Homenagem a Osman Hora Fontes.
Osman Hora Fontes nasceu em 3 de outubro de 1916, na cidade
de Riachão do Dantas, considerada por ele “cidade presépio”. Ainda na primeira
infância, veio com seus pais residir em Aracaju, onde teve acesso à escola e à
vida social. Apesar de viver na capital, nunca se desligou afetivamente da sua
cidade natal.
Em Aracaju, Osman estudou na Escola Tobias Barreto e no
Atheneu Sergipense. Aos 16 anos, concluiu o curso de nível médio e seguiu para
o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade de Medicina. Após um ano, decidiu
abandonar os estudos médicos para tentar nova carreira: foi quando ele
ingressou na Faculdade Nacional de Direito.
Ao retornar a Aracaju, já Bacharel em Direito, foi aprovado
em concurso para atuar como juiz na cidade de São Cristóvão. Um ano depois, fez
a opção de trabalhar como advogado operário. Pela sua vivência como advogado,
chegou a presidir a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe e a
lecionar na Escola Técnica do Comércio a disciplina “Direito Operário”.
Quando atuava como advogado, Osman foi convidado por Augusto
Maynard Gomes para ser Chefe de Polícia, cargo equivalente a Secretário de
Segurança Pública. Após cerca de um ano na função, voltou a advogar.
Neste período, Carlos Valdemar Acioli Rollemberg foi
promovido e passou a exercer a função de procurador federal no Rio de Janeiro e
indicou Dr. Osman para ser o Procurador Geral da República em Sergipe. Ele
aceitou o desafio, passando nove anos de forma interina na função, até ser
nomeado titular e Procurador Chefe do Estado, cargo que ocupou por 37 anos, até
sua aposentadoria.
Outra contribuição importante de Osman foi sua participação
no movimento de fundação da Faculdade de Direito de Sergipe, sob a liderança do
Dr. Gonçalo Rollemberg Leite, durante o governo e com o apoio de Dr. José
Rollemberg Leite. Após a fundação, ele passou a ser um dos professores
catedráticos da faculdade. Apaixonado pela docência, Osman ficou conhecido como
grande intelectual e louvável professor de Direito Penal e de Direito
Penitenciário.
Texto reproduzido do site: tce.se.gov.br
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