Fotos: Ana Lícia Menezes/PMA
Publicado originalmente na Agência Aracaju de Notícias, em 03/07/19
Edvaldo acompanha velório do jornalista João Oliva
O prefeito Edvaldo Nogueira acompanhou o velório do escritor
e jornalista João Oliva Alves, na tarde desta quarta-feira, 3, na sede da
Academia Sergipana de Letras (ASL), no Centro de Aracaju. Considerado “o
cronista da vida sergipana”, João Oliva faleceu aos 97 anos. Em homenagem a
ele, Edvaldo decretou luto oficial de uma dia no município.
“João Oliva foi um grande cronista da nossa realidade, um
homem que lutou a favor da democracia e pelo desenvolvimento de Sergipe. Foi de
uma geração de notáveis sergipanos, com atuação brilhante no Jornalismo,
principalmente no rádio. Foi também um grande escritor, tanto que era um dos
imortais da Academia Sergipana de Letras. Fiz questão de vir ao seu velório
pela importância dele para a nossa cidade e em solidariedade a familiares e
amigos”, declarou o prefeito.
Um dos filhos de João Oliva, Luiz Eduardo Oliva, muito
emocionado, afirmou que “nunca” duvidou da “grandeza” de seu pai. “Meu pai era
um homem admirável, um homem completo que veio do interior, mas que tinha visão
de tudo, um homem do diálogo, conciliador, um pai aberto, que acreditava nas
liberdades e na democracia. Meu pai era também um homem de fé”, afirmou.
Também imortal da ASL, o ex-governador Albano Franco
homenageou João Oliva em discurso. “Estamos aqui em reverência a João Oliva.
Foi um privilégio ter João ao meu lado trabalhando comigo. Ele era uma
referência em Sergipe e deixa seu exemplo de honradez, dignidade, competência e
lealdade”, disse.
Na imprensa sergipana, João Oliva atuou no rádio e também
imprensa escrita como repórter e redator. Era imortal da Academia Sergipana de
Letras e exerceu cargos públicos nos governos de Seixas Dória e Augusto Franco.
Como assessor de Relações Públicas da Universidade Federal de Sergipe (UFS),
ele foi um dos criadores do Festival de Artes de São Cristóvão. De acordo com o
Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, João Oliva, que nasceu no ano de 1922,
era o jornalista mais velho do Estado.
Após o velório, o corpo foi levado para o município de
Riachão do Dantas, cidade natal de Oliva, onde ele será sepultado.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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