sábado, 28 de abril de 2018

Tire uma foto com Déda

Déda e Murilo Mellins 

Publicado originalmente no Blog Luiz Eduardo Costa

Tire uma foto com Déda
Por Luiz Eduardo Costa

          O Memorial Marcelo Déda é primor da arquitetura leve, simples, despojada, algo que sugere na geometria do conjunto, a sutileza de uma mensagem, cujas pistas se sucedem na poesia de um texto, por natureza, solene; nos indicativos da sucessão do tempo, na moldura do verde, na música que se ouve e no calor de quem a interpreta e, assim, por esse caminho de revelações, se chega à inteireza do homem e se vai bem perto da sua alma. É esse percurso que tem a densidade espiritual das sendas de peregrinos, que os sergipanos, os que nos visitam, estão agora convidados a fazer.

          Depois, uma foto ao lado de Marcelo Déda, que se fez cinzas, mas a sua História o perenizou no bronze.

Texto e imagem reproduzidos do blog: blogluizeduardocosta.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2018

José Joaquim Pereira Lobo, mais conhecido como Pereira Lobo


José Joaquim Pereira Lobo, mais conhecido como Pereira Lobo (São Cristóvão, 23 de dezembro de 1864 — Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1933)  foi um militar e político brasileiro.

Foi presidente do Estado de Sergipe no período de 1918 a 1922. Exerceu também o mandato de senador pelo mesmo estado de 1914 a 1918 e de 1923 a 1930, além de ter sido deputado estadual em 1893 e vice-presidente do Estado de 1896 a 1898.

Texto e imagem reproduzidos do Facebbok/Paulo Roberto Dantas Brandão.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Jorge Lins, Senhor do Seu Destino


Publicado originalmente no Facebook/Nestor Amazonas, em 03/04/2018

Jorge Lins, Senhor do Seu Destino.
Por Nestor Amazonas

Jorge, desde muito jovem (faz tempo) sempre soube o que queria – ser um homem de teatro. E não vacilou em nenhum instante nesta carreira que já dura quase 50 anos.

Lembro que Guilherme de Figueiredo (irmão do ex-presidente), intelectual, crítico de teatro, escreveu nos fins dos anos 70, no Jornal do Brasil - `a época o mais importante do país, que surgia em Sergipe um novo e promissor talento no teatro brasileiro – Jorge Lins de Carvalho.

Por puro vacilo nosso, revanchismos políticos `a parte, não demos a real importância a este vaticínio. E Jorge seguiu adiante, sempre escrevendo novos capítulos das artes sergipanas, com o Grupo Raízes, com o Circo Amoras & Amores, com a livraria quase editora Auê, com teatro nas escolas ou com seus cursos de formação de atores e plateia, e sempre fazendo...

Jorge sempre foi um “Gente que Faz”. Enquanto muitos de nós, na luta pela sobrevivência, pulávamos de galho em galho, se pendurando nas oportunidades que apareciam – jornalismo, publicidade, advocacia, cargos públicos, ele mantinha o foco e seguia sua luta pelo teatro, tanto como entretenimento, como ferramenta social.

O que mais gosto das atitudes de Jorge é que ele atravessou vastos oceanos de adversidades sem “pongar” em naus ideológicas ou circunstâncias politiqueiras. Sempre se manteve altivo e equidistante das mesquinharias ocasionais tão comum em Sergipe D’El Rey, mas, ao mesmo tempo, sem deixar de ser político na melhor concepção da palavra – seu objetivo era fazer, e ser, teatro.

E conseguiu. Hoje Jorge Lins é o mais profícuo e longevo representante do teatro sergipano, algo que mereceria reconhecimento em qualquer outro lugar que não fosse o paraíso dos conchavos e alianças menores, tendo as políticas culturais do Estado como cenário, diretor e ator.

Hoje, Sergipe deve a Jorge Lins o aplauso, maior reconhecimento que um homem de teatro pode ter, principalmente porque amanhã (4 de abril) é seu aniversário.

No entanto os meus parabéns, não são para ele, mas para o público que tem a honra de ter nele, a personificação do teatro sergipano.

Invocando um colega de Jorge Lins, pegou emprestado versos que traduzem o que este meu amigo significa para mim e para uma legião de admiradores.

“Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”.
Brecht

Saudades amigo Jorge.

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PS – embora o aniversário seja amanhã (quarta-feira), faço aqui este spoiler na esperança de contaminar outros, para que se manifestem em homenagear Jorge, inclusive dando uma passada no restaurante Zodíaco, no Mosqueiro, a mais recente atividade de Jorge como empreendedor, sempre supervisionado pela Cheff Sandra.

Pronto, fiz o meu comercial.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Nestor Amazonas

domingo, 1 de abril de 2018

Pedro Barreto um homem de fibra


Pedro Barreto um homem de fibra 
Por Luiz Eduardo Costa

          O desembargador Pedro Barreto de Andrade foi um homem que marcou o seu tempo pela firmeza de caráter e a fibra revelada nos instantes mais difíceis. Quando a política sergipana descambava para a violência, na década dos cinquenta, era preciso ter coragem pessoal para enfrentar circunstâncias perigosas. Pedro Barreto, um jurista, advogado conceituado nos foros sergipanos, se punha quase sempre à frente das empreitadas mais difíceis. É bom lembrar que naquele tempo Sergipe era infestado de pistoleiros profissionais e de policiais pistoleiros, que se punham a serviço dos poderosos comandantes da pistolagem. Fazer política tornava-se uma atividade cheia de riscos. Pedro Barreto, sergipano nascido em Simão Dias, voltou a morar na sua terra, fixando residência em Aracaju, pouco depois de formar-se na Universidade do Rio de Janeiro. Logo foi eleito deputado estadual e se fez um líder, uma voz respeitada, tanto quando estava no governo, como, principalmente, na oposição. O Dr. Pedro era sensato, arguto, correto e se fazia conselheiro nos momentos tensos de incertezas, dúvidas e receios, coisas que ele ajudava a dissipar.

          Tornou-se desembargador, ocupando a vaga de advogado e, no Poder Judiciário, sua liderança era inconteste. Aposentou-se e foi nomeado Secretário de Segurança, retornou à política, mas não foi bem sucedido na tentativa de eleger-se, mais uma vez, deputado.

          Pedro casou-se no Rio com Dolinha, ela separada e com dois filhos, Mário, e Roberto, já falecidos. Os dois enteados eram crianças, Pedro os criou como filhos e eles o amavam como a um pai. Com dona Dolinha, Pedro teve três filhos, Pedrito, advogado e jornalista, Hierania e Sérgio.

          Pedro morreu aos 66 anos, em 1984. Nesse mês de março, dia 23, faria cem anos.

          Nessa segunda-feira, dia 2, a Assembleia Legislativa fará a Pedro Barreto uma homenagem. O presidente da Assembleia, Luciano Bispo, e a Academia Sergipana de Letras, pelo seu presidente, Anderson Nascimento, estão convidando para a sessão solene, que será no plenário do Legislativo, às 17 horas.

Texto e imagem reproduzidos do blog: blogluizeduardocosta.com.br