sexta-feira, 30 de junho de 2017

Quadrilha Século XX - vencedora do concurso da Rua de São João




Fotos: Felipe Goettenauer.

Publicado originalmente no site da PMA, em 30 de junho de 2017.

Quadrilha Século XX é a vencedora do concurso de quadrilhas da Rua de São João

A noite dedicada a São Pedro foi também dedicada à grande final do concurso de quadrilhas da Rua de São João, fechando com chave de ouro a programação de uma das festas mais tradicionais da cidade. A quadrilha Século XX foi a grande vencedora da competição, seguida pelas quadrilhas Unidos em Asa Branca e Asa Branca.

Iniciada no último dia 24 com o casamento caipira, a 107ª edição dos festejos na rua de São João reuniu centenas de pessoas por noite. O evento, que este ano recebeu o apoio da Universidade Tiradantes, contou com serviços essenciais disponibilizados pela Prefeitura de Aracaju, como limpeza e segurança em todos os dias de festa.

Para a festa ficar ainda mais bonita, a Prefeitura de Aracaju revitalizou o quadrilhódromo que estava com o telhado severamente danificado pela ação do tempo e pela falta de manutenção nos últimos quatro anos. Por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a Prefeitura recuperou a madeira e outros equipamentos que sustentam a parte do teto, realizou uma nova pintura no local e revitalizou a iluminação no entorno do espaço.

Através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a Prefeitura atuou para manter o local e os entornos da festa o mais organizados possível no que se refere à limpeza. Para cada noite de festejo, banheiros químicos também são alocados no espaço.

De maneira pontual, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) também esteve no local. Agentes de trânsito atuam na organização do fluxo no início de cada noite e orientam os motoristas que trafegam pela região.

Por noite de festejo, a Guarda Municipal de Aracaju (GMA) empregou três viaturas e cerca de 15 guardiões distribuídos de forma estratégica nos principais acessos e no interior do evento. Também foi realizado monitoramento de todas as atividades do espaço, além da realização de patrulhas preventivas e abordagens a indivíduos suspeitos.  Tudo isso para garantir a beleza da festa e tranquilidade aos participantes. Que venha 2018!

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Mercado Municipal de Aracaju

Foto reproduzida do site: agencia.se.gov.br

Cidade de Aracaju, banhada pelo Rio Sergipe

Foto: Marcelle Cristine/ASN.
Reproduzida do site: agencia.se.gov.br

Barlavento: grupo de velejadores difunde a prática de vela em Sergipe

Foto: Márcio Dantas.

Publicado originalmente no site Comunicação Vip, em 23 de junho de 2017.

Barlavento: grupo de velejadores difunde a prática de vela em Sergipe.

Além de se reunirem para praticar a vela em grupo, o Barlavento também oferece aulas do esporte sob demanda.

Mais do que um esporte, a prática da vela também é considerada um estilo de vida para os que praticam. Isso porque as atividades náuticas costumam promover uma forte interação com a natureza, além de desenvolver o físico, o senso de estratégia, a concentração e o senso de trabalho em equipe.

Aqui em Sergipe, a prática de vela tem sido difundida por um grupo de velejadores, o Barlavento. Criado pelo publicitário Tiago Gonzalez, em 2016, o grupo foi formado a partir da vontade de reunir velejadores de Aracaju. Tiago já é velejador há 30 anos, uma tradição que veio de família.

“Comecei essa relação com a vela e com o mar ainda criança, pois meu pai é velejador também. Só vim a ter meu primeiro veleiro já adulto, em 1999, e a partir daí esse namoro com a vela virou um casamento. Hoje estou no meu terceiro veleiro, o Buenavista, que trouxe de Salvador pra Aracaju em 2014, quando me mudei pra cá. O barco à vela não é como um veículo qualquer, tanto que possui até nome! É como alguém da família”, conta.

A experiência dele com a vela já envolve passagens por regiões como Rio de Janeiro, Bahia, litoral do Nordeste, chegando até Fernando de Noronha, quando, em 2016, participou da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno), uma das principais regatas oceânicas do país.

“Naturalmente fui num veleiro de oceano, preparado para esse tipo de viagem, já que passamos 15 dias entre a saída de Salvador/BA, a passagem por Recife, chegada em Noronha e retorno pra Salvador”, complementou o velejador.

Aulas.

E a ideia de criar em Sergipe um grupo voltado para esta prática deu tão certo, que eles passaram também a oferecer aulas para o público externo.

“As aulas foram consequência, quando algumas pessoas se interessaram por aprender a velejar e me procuraram. O que fortalece o projeto é o recente apoio da Top Mariner, marina onde fica o Buenavista e que, na minha opinião, tem a melhor estrutura náutica de Aracaju. Além de apoiar o curso, a Marina tem interesse em preparar espaços próprios para veleiros, o que vai ajudar muito o crescimento da vela e a promoção da atividade”, explica Tiago.

O curso é realizado sob demanda, podendo ser feito de forma individual ou em turmas de até quatro pessoas, com duração média de 12 horas, incluindo teoria e prática. Para se inscrever, o interessado (a) pode entrar em contato com o Barlavento, através do telefone (79) 99191-3201 ou pelo email: tiagovela@hotmail.com.

Por fim, Tiago define o ato de velejar como conhecer lugares já visitados, mas por ângulos diferentes. “É como se estivéssemos passando ali pela primeira vez. São tantas sensações e descobertas que ficamos nos perguntando: Como aqui é lindo, eu não tinha visto isso antes?’.

Por Danielle Menezes, da Equipe Vip.

Texto e imagem reproduzidos do site: comunicacaovip.com.br

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Antiga foto da Avenida Beira Mar, em Aracaju

Foto reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
De: Professor Eudo Robson.

Antiga foto do Calçadão da Rua João Pessoa, em Aracaju

Foto reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
De: Professor Eudo Robson.

Antiga Lojas Brasileiras, no Calçadão da Rua João Pessoa, em Aracaju

Foto reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
De: Professor Eudo Robson.

Antiga foto da Rua Itabaiana, em Aracaju

Foto reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
De: Professor Eudo Robson.

Futuro Bairro da Coroa do Meio, em Aracaju

Foto reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
De: Professor Eudo Robson.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Arraiá do Povo, na Orla de Atalaia, em Aracaju (2017)








Fotos reproduzidas do site: agencia.se.gov.br

Arrastapé da Melhor Idade reúne mais de 700 idosos na Orla de Atalaia




Eliane Aquino, vice-prefeita e secretária da Assistência Social.

 Berenice Francisca, usuária do CRAS Santa Maria.

 Ana Maria dos Santos, usuária do CRAS Pedro Averan.

Fotos: Danillo França.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 27/06/2017.

Arrastapé da Melhor Idade reúne mais de 700 idosos na Orla de Atalaia

Aproveitando o clima de festa e alegria das comemorações do mês de junho, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Assistência Social (Semasc), realizou na tarde desta terça, 27, o “Arrastapé da Melhor Idade”. Em conjunto com o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura, o evento aconteceu no Arraiá do Povo, localizado na Orla de Atalaia, e reuniu 700 idosos atendidos pelos equipamentos do município.

Para a vice-prefeita e secretária da Assistência Social de Aracaju, Eliane Aquino, essa festa tem um significado diferente para o público da terceira idade: diversão e respeito. “Nós queremos aproximar as famílias e fazer com que elas tenham realmente mais qualidade de vida e trazer os idosos para festejar o São João, que é uma das festas mais importantes do estado de Sergipe, e fazer valer também o direito que eles têm à diversão”.

Eliane ainda acrescenta que as parcerias para a realização de um evento desse porte são primordiais. “Nós pegamos uma prefeitura onde o déficit financeiro estava em R$ 540 milhões. Estamos fazendo absolutamente tudo que podemos para angariar aliados nesse sentido, para que possamos fazer cada vez mais para a nossa população. Nós só conseguimos estar aqui, com os nossos idosos, porque essa foi uma festa com uma grande parceria em todos os sentidos. Um evento feito a várias mãos, em prol do nosso povo”.

Para Inácia Britto, diretora da Proteção Especial, o evento tem a propriedade de fortalecer os vínculos dos usuários das unidades da Assistência com a comunidade e entre a família.  “Esse evento é a culminância dos arraiás que realizamos nos equipamentos da Secretaria de Assistência. O Serviço Único da Assistência Social (SUAS), através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), busca sempre valorizar a cultura local e é isso que fizemos aqui, já que o período junino é tão forte em nossa região”.

Se para os gestores o olhar do Arrastapé da Melhor Idade é voltado para as interações sociais, para quem está na ponta, usufruindo do serviço, o mais importante é “quebrar o caranguejo” e dançar no ritmo da sanfona.

Ana Maria dos Santos Silva é usuária do Cras Pedro Averan e acredita ser impossível não se alegrar em um evento como esse. “Não tem como não se divertir. Já dancei, já desfilei concorrendo ao posto de Rainha do Milho 2017, já comi comidas típicas e já brinquei com todo mundo. O que a gente mais queria que acontecesse era o nosso forrózinho e o nosso prefeito Edvaldo Nogueira e a nossa vice-prefeita Eliane Aquino nos deram. É alegria demais”.

Berenice Francisca dos Santos, referenciada no Cras Santa Maria aproveitou o Arrastapé para colocar a conversa em dia com as amigas e colocar o corpo em movimento. “Essa festa foi ótima. Vim pra cá toda enfeitada pra dançar, ver minhas amigas e aproveitar o São João. Fomos curtindo, rebolando e arrochando até de noite, sem cansar".

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Rua São João é palco de tradicional concurso de quadrilhas





Fotos: Felipe Goettenauer.

Publicado originalmente no site da PMA, em 27/06/2017.

Rua São João é palco de tradicional concurso de quadrilhas

Como uma das formas de manter viva a tradição na Rua São João acontece o tradicional concurso de quadrilhas juninas, com o apoio da Prefeitura de Aracaju. Neste ano, 17 grupos de quadrilha participam da disputa que resgata e impulsiona a cultura local. Em três eliminatórias, apenas seis quadrilhas participam da final com premiação para a grande vencedora de R$ 6 mil ofertada pela Universidade Tiradentes (Unit).

Passo importante para a realização do evento foi a revitalização do quadrilhódromo. Sem isso, em período de chuva como este, a festa poderia ficar comprometida, já que o telhado estava severamente danificado pela ação do tempo e pela falta de manutenção dos últimos anos. Assim, cerca de cinco mil telhas foram alocadas, e a madeira e outros equipamentos que sustentam a parte do teto foram plenamente recuperados por equipes Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), que também realizou uma nova pintura no local e revitalizou a iluminação no entorno do quadrilhódromo.

Feito isso, então, os grupos podem subir ao palco e cada quadrilha tem o tempo máximo de 30 minutos de apresentação. Com temas definidos, todo o conjunto da obra é avaliado, e para isso, um corpo de jurados analisa nove critérios com pontuações de 7 a 10: coreografia, baião, traje típico, tema junino, xaxado, trio musical, xote, harmonia e animação, e desempenho do marcador.

Jailson dos Santos é um dos jurados deste ano e participa pela primeira vez do lado de quem julga. Durante 25 anos de sua vida, ele foi julgado quando fazia parte de um grupo de quadrilha. "É muito difícil ser aquele que é julgado, mas, a responsabilidade de quem julga não é nada fácil, ainda mais quando sabemos das dificuldades que uma quadrilha passa. Aqui, o importante não é exatamente a nota que damos, mas a valorização que é dada a estes grupos que passam o ano inteiro se preparando para se apresentar por apenas um mês", frisou.

Dhed Freitas, de 29 anos, apesar de jovem, é outro jurado que enxerga nas quadrilhas uma realidade que viveu desde os 17 anos de idade. "Procuro ser muito cuidadoso, mas avaliou da maneira como eu gostaria de ter sido avaliado quando dançava quadrilha. Ver essa tradição ainda acesa é, com certeza, uma das minhas alegrias ano após ano, e é isso que tem que ser preservado", destacou.

As quadrilhas se apresentam a partir das 19h na Rua São João. A grande final do concurso está marcada para a quinta-feira, 29.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

terça-feira, 27 de junho de 2017

Festejos da Rua São João mantêm viva a tradição das quadrilhas juninas

 Com apenas 13 anos, Joyce já dá show na coreografia.




 Juciara interpretou uma índia na quadrilha.

Andrew conta que vive o ano inteiro em função das apresentações.
Fotos: Felipe Goettenauer.

Publicado originalmente no site da PMA, em 27/06/2017.

Festejos da Rua São João mantêm viva a tradição das quadrilhas juninas

A história conta que as quadrilhas surgiram por volta do século XVIII, lá em Paris, como uma dança de salão da elite. No Brasil, ela chegou no período da Regência e tomou as cortes do país. Porém, se alguém pedir para um nordestino contar como é uma quadrilha, qualquer um poderá acreditar que ela nasceu no Nordeste. Se a conversa for com algum sergipano, pode até dizer, que as quadrilhas nasceram na Rua São João, no bairro Santo Antônio, tamanha é a adoração que se tem por elas na região.

Há 107 anos, quando se deu início a festa da Rua São João, as quadrilhas têm espaço mais do que garantido e são presenças ilustres como principais atrações. As cores, o balanço das roupas, as batidas de pés e de mãos que dão ritmo, as frases soadas em tons altos como gritos de guerra, o som autêntico do xote, do xaxado e do baião, todos esses componentes fazem parte de uma pequena parcela do que representam as quadrilhas.  Para quem apenas admira, é o bastante para causar encantamento suficiente para levar para o restante do ano.

Foi esse encantamento que levou dona Tereza Santos, de 55 anos, moradora do bairro América, até a Rua São João. Apreciadora de um bom forró, ela saiu de casa, colocou uma roupa nos moldes juninos e seguiu para a festa. Admirada com a beleza da quadrilha que avistou assim que chegou, ela tratou de puxar uma cadeira e se posicionou em um ponto estratégico. "Cheguei até cedo para ver as quadrilhas. É muito bonito ver como elas acontecem. Parece tão fácil dançar, mas só parece mesmo. Deve ser um esforço tão grande para fazer uma dança tão bem feita. A gente fica até meio deslumbrada", contou.

Noel Santana, de 79 anos, é um daqueles que entende bem do assunto quadrilha. Há anos envolvido nessa área, ele hoje só aprecia, mas, não deixa de dar sua opinião sobre cada detalhe. "Sempre que posso, vou aos concursos de quadrilha. Houve um tempo em que achei que a tradição fosse se acabar, mas, quando vejo as festas da Rua São João ainda valorizando essa riqueza que temos, tenho a certeza de que vai durar ainda muito anos. É uma das nossas maiores expressões culturais, sem dúvida", afirmou.

Há 15 anos Luiz Carlos Moura, de 35, é integrante de uma quadrilha, porém, foi à festa da Rua São João para prestigiar outros grupos. Para ele, Sergipe respira quadrilha não só em junho. "Quem faz quadrilha se prepara o ano inteiro praticamente e , todas as vezes que vejo uma se apresentando, tenho mais certeza de que é um dos maiores bens culturais que nós temos. Na Rua São João é bonito ver que essa tradição é mantida e valorizada", ressaltou.

Dia Nacional do Quadrilheiro.

Quem tem a oportunidade de ver a apresentação das quadrilhas juninas, se encanta com a quantidade de efeitos que elas são capazes de produzir para os olhos e para a alma. Para quem tem na quadrilha uma fonte de vida, como os quadrilheiros, junho é a época mais esperada do ano. Foi pensando naqueles que tanto se dedicam à arte das quadrilhas que, em março de 2011, a Lei 12.390/11 instituiu o dia 27 de junho como o Dia Nacional do Quadrilheiro Junino.

Juciara da Silva é uma das milhares de quadrilheiras espalhadas Brasil à fora e, neste ano, interpretou uma índia na apresentação da quadrilha Meu Xodó, que falou sobre a preservação das florestas. Há sete anos ela muda de personagem, de roupa e, durante todo o mês de junho se dedica exclusivamente à quadrilha. "Começo me preparando em outubro do ano anterior e não paro mais. Temos muitas dificuldades, mas, todas as vezes que me apresento, me recordo os motivos que me trouxeram até aqui. Eu sinto como se eu respirasse quadrilha e isso é o que me traz satisfação", ressaltou ao término de mais uma apresentação.

O seu par na quadrilha, Andrew Moura, é dançarino quando não está na quadrilha, mas, confessa, é nela que ele se sente realizado. "Há 12 anos eu me dedico à quadrilha, vivo para isso o ano inteiro. Quadrilha é muito mais do que ter jeito para dançar, quadrilha é uma questão de amor, porque só com amor se consegue transmitir a grandeza que é essa tradição que precisa ser mantida porque faz parte da nossa história", reforçou.

Componente da quadrilha Asa Branca, de Simão Dias, Yuri Henrique, de 24 anos, tem a quadrilha como a sua única ocupação e caso de amor. "Me dedico a ela há 17 anos da minha vida e sinto que é o que sei fazer de melhor, afinal, é a coisa que mais me dá alegria. Tenho um prazer enorme a cada junho que chega, mas sabendo da rotina de sair às 13h e voltar para casa só de madrugada e tantas outras dificuldades. Tudo vale a pena", completou.

Com apenas 13 anos, Joyce Menezes descobriu há dois anos que queria seguir como quadrilheira. Também integrante da quadrilha de Simão Dias, ela se enxerga dançando quadrilha no futuro. "É claro que é muito bom viajar para vários lugares com a quadrilha, conhecer gente nova, mas, não foi isso que me fez entrar. Sempre me encantei quando eu via as quadrilhas e sentia o coração bater rápido e era como se algo me chamasse para fazer isso e não me vejo de outra forma mais na frente. Posso até ter outra profissão, mas a quadrilha eu vou levar junto", vislumbrou.

Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br

Disputa apertada marca a primeira semifinal no Arraiá do Gonzagão


 Século XX.

 Meu Sertão.


 Asa Branca.



 Assum Preto.


Publicado originalmente no site da SECULT, em 26 de junho de 2017.

Disputa apertada marca a primeira semifinal no Arraiá do Gonzagão

Em mais uma noite de festa, famílias comparecem fomentando as tradições das juninas

As quadrilhas juninas carregam mais do que a beleza das roupas, a música, os movimentos precisos e a alegria da dança. Na maioria das vezes, há uma tradição familiar, que as tornam ainda mais bonitas e unidas neste propósito.  Neste domingo, 25, famílias lotaram o Arraiá do Gonzagão, mais uma vez, para acompanhar a primeira etapa semifinal do concurso de quadrilhas que definiu as três primeiras finalistas desta edição.

As quadrilhas Século XX, Asa Branca e Meu Sertão receberam as maiores notas dos jurados e foram selecionadas para a grande final do concurso que acontece na quarta-feira, 29 de junho. Também se apresentou na noite a Quadrilha Assum Preto, e a quadrilha Chamego Bom foi desclassificada por não comparecer ao evento.

Criada no Conjunto Augusto Franco há 32 anos, a quadrilha Asa Branca não mediu esforços para fazer bonito em casa. “Fizemos algumas alterações para a apresentação desta noite, para trazer surpresas novas, e ficamos muito felizes por ver que nosso trabalho está dando certo e sendo bem aceito pelo público e pelos jurados”, afirmou o marcador André Camilo.

Feliz com a classificação, a presidente da Meu Sertão, Maria Vaneide dos Santos, conta que a força da quadrilha também vem das tradições passadas por gerações.  “Na quadrilha tem irmãos que dançam juntos, pais, filhos, tios, sobrinhos, é um grupo bastante familiar. Acho que a cultura só sobrevive quando é passada de pai para filho, e nas quadrilhas mais ainda, porque quando o pai ou a mãe gosta, é difícil que o filho não vá se encantar também”, defendeu.

O mesmo comprova a integrante da Assum Preto, Roseane Pereira Melo, sobre o que a motivou a dançar. “Meu interesse em participar de quadrilhas juninas foi despertado através de minha mãe, que dançava quando eu era criança. Comecei a dançar com 14 anos, lembro que na primeira vez estava muito nervosa, mas depois me apaixonei e danço há sete anos”, contou.

Público de todas as idades

A tradição familiar que envolve os concursos não está presente só entre os quadrilheiros. Boa parte do público que acompanha as apresentações aprendeu a gostar das quadrilhas desde criança, e ensina aos filhos quando adultos. Acompanhada dos filhos, a psicóloga Marta Santana, conta que sempre acompanhou os concursos. “O pai de meus filhos dançava quadrilha, então eles assistem desde pequenos. Acho importante que eles venham no sentido de conhecer quadrilhas, e aprender a gostar da nossa cultura”, afirmou.

O funcionário do Tribunal de Justiça, Edivânio Dantas, também trouxe a filha de quatro anos para apreciar o evento. “Fui criado acompanhando os concursos de quadrilhas aqui do bairro. O Gonzagão tem um ambiente muito familiar, pois há anos que venho e nunca teve confusão. Acho importante a presença das crianças porque a cultura de um estado, de um local, é passada de geração para geração, e se as crianças não acompanharem essa cultura, ela vai sendo perdida e esquecida”, opinou.

Próximas datas

No dia 28, será a vez das quadrilhas Amor Caipira, Retirantes do Sertão, Xodó da Vila, Unidos em Asa Branca e Pioneiros da Roça, disputarem vagas pela final. O Arraiá do Gonzagão faz parte do Encontro Nordestino de Cultura, evento promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com patrocínio do Banese Corretora de Seguros, Caixa Econômica Federal e apoio da Unit, Maratá, Sebrae, Fundação Aperipê, Secretaria de Estado do Turismo e Assembleia Legislativa. Participaram do evento a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a Polícia Militar, Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Defesa Civil, Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria de Inclusão Social, Secretaria de Comunicação, Emsetur, Pacific Eventos e BHS Eventos.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

Sergival

Repertório aceso. Foto: Divulgação.

Publicado originalmente no site do Jornal do Dia, em 25/06/2017.

Sergipe é o País do forró.

Sergival completou 30 anos de carreira e comemorou o feito com a produção de um documento valioso sobre o forró made in Sergipe. Valioso e oportuno. Ao contrário do esperado, diferente dos registros de caráter estritamente cartorial, ancorados na memória afetiva de quem seja, ‘Festança’ (2016) não tem nada de passadista. Nem uma ponta de nostalgia. O tom é de celebração.

Um repertório dos mais acesos – Firme e forte e arretado. Banda e arranjos concorrem para a impressão de vigor pontuado as 13 faixas do CD. De pareia com músicos consagrados, a exemplo de Carlos Balla (bateria) e Silvério Pontes (trompete), Sergival restaura verdadeiros clássicos do cancioneiro Serigy, sacudindo a poeira de sonoridades datadas há muito, superando o maior pecado dos registros originais.

Tárik de Souza atribuiu à ‘Festança’ de Sergival o adjetivo incandescente. Eu assino embaixo. O forró daqui, resta provado, “é mesmo de arrepiar”.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Arraiá do Povo atrai famílias e turistas para Orla de Atalaia

 Quadrilha Apaga Fogueira.

 Quadrilha Xodó da Vila.

 Grande público prestigiou mais uma noite.

 Famílias aproveitaram o domingo na festa.

 Coreto é sempre muito visitado.

 Pavio do Forró.

 Público animado na Orla.

Wilma Araújo.

Trio Maturi.

 Orquestra Sanfônica.

 Quinteto violado fechou a noite.

Artistas mostram seu trabalho na festa.
Fotos: Pritty Reis.

Publicado originalmente no site da SECULT, em 26 de junho de 2017.

Arraiá do Povo atrai famílias e turistas para Orla de Atalaia

Para muitos o domingo é considerado o dia da semana em que as famílias se reúnem para o lazer. Pensando nisso, o Arraiá do Povo preparou uma programação especial para sua quarta noite de festa. A festa foi palco para as quadrilhas Xodó da Vila e Apaga a Fogueira; a banda sergipana Forró Maturi; a cantora alagoana Wilma Araújo; o grupo pernambucano Quinteto Violado; além de uma apresentação toda especial da Orquestra Sanfônica de Aracaju, que, assim como o Arraiá do Povo, neste ano, completa 10 anos de existência.

Sergipanos e turistas de todo o país têm participado do evento que é conhecido já em todo Brasil pela sua qualidade, organização e tranquilidade, atraindo diariamente milhares de pessoas a Praça de Eventos da Orla de Atalaia.

Uma dessas pessoas que estavam presentes na noite do domingo, 25, com a família era Agnaldo Ramos, que acompanhado pela esposa e dois filhos, salientou a relevância da Orla de Atalaia como principal localização para o Encontro Nordestino de Cultura. “A estrutura aqui na Orla é muito interessante para quem tem filhos pequenos. Ambientes familiares, comidas típicas nas barracas e principalmente um espaço para eles brincarem”, contou.

Servidora pública e forrozeira assumida, Heloisia Atis afirmou participar de todas as edições desde o início do Arraiá do Povo. “A tradição deste evento com tanta riqueza cultural só nos leva a sentir orgulho de sermos sergipanos. Todos os anos a festa só melhora e isso se deve a boa seleção dos grupos que se apresentam aqui, sejam eles quadrilheiros, musicais ou até de cultura popular”, salientou.

Muito aplaudida pelo público, a Orquestra Sanfônica de Aracaju foi uma das atrações da noite no Arraiá do Povo 2017. “Preparamos para essa apresentação um misto de forró e chorinho. Comemorar esses dez anos em um evento importante como o Arraiá do Povo é um dos maiores presentes que poderíamos receber”, ressaltou.

Já a cantora alagoana Wilma Araújo, que pela primeira vez veio a Aracaju, elogiou bastante a festa e disse que pretende retornar em breve. “Vi na plateia pessoas de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, além dos sergipanos que são extremamente calorosos e contribuíram para termos um show inesquecível. Espero voltar por aqui em breve”, afirmou...

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br