domingo, 24 de novembro de 2019

Morre aos 72 anos a advogada Maria Laete Fraga

Foto reproduzida do Facebook/Maria Laete Fraga

Texto publicado originalmente no site do JORNAL DO DIA, em 23/11/2019

Morre aos 72 anos a advogada Maria Laete Fraga

Morreu na manhã deste sábado, aos 72 anos, a advogada Maria Laete Fraga, ex-integrante do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE). A informação foi confirmada pela assessoria da entidade. Ela estava internada em um hospital particular de Aracaju, onde fazia um tratamento de saúde. O corpo foi velado no começo da tarde e enterrado no Cemitério Colina da Saudade, no Jabotiana. Nascida em Itabaiana (Agreste), ela formou-se em Direito pela antiga Faculdade Federal de Direito de Sergipe, que depois foi incorporada à Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A formatura foi em 1966, na mesma turma do ex-governador Albano Franco e do jurista Carlos Ayres Britto, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então, Maria Laete conseguiu uma longa carreira como advogada na área cível. "Tinha uma personalidade forte, era corajosa, batalhadora. Mulher, negra, de origem humilde, soube com determinação vencer todas as barreiras que a vida lhe apresentou, sobretudo a barreira do preconceito. A educação foi sua grande arma", ressaltou o ex-secretário Luiz Eduardo Oliva, que era seu amigo pessoal.

Texto reproduzido do site: jornaldodiase.com.br

Laete Fraga: um legado de esperança

Foto reproduzida do Facebook/Maria Laete Fraga

Texto publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 24 de novembro de 2019

Laete Fraga: um legado de esperança

Por Netônio Bezerra*

Conheci Laete Fraga nos idos de 1967, em Itabaiana. Ela me marcou, de logo, pela sua simpatia e pela sua altivez no contato com os operadores do Direito - fossem colegas advogados, magistrados, representantes do Ministério ou Público (na época ainda não havia a Defensoria Pública).

Laete era sempre atenciosa com os servidores da Justiça, do mais modesto ao mais graduado. Porém ninguém confundisse essa delicadeza com subserviência, porque se isso ocorresse a doce Laete transmutar-se-ia numa fera para preservar sua dignidade.

Assumia, na defesa dos seus clientes, uma postura viril de um leão que protege seus filhotes e assim, sobranceira, conduzia sua atividade advocatícia, sempre forte, porém preservando a ética profissional e o respeito dispensado às partes, aos colegas oponentes e às autoridades com as quais lidava.

Inteligente, batalhadora incansável na defesa das causas que patrocinava, Fraga impôs-se como um dos melhores quadros da advocacia sergipana, angariando a admiração e o respeito de tantos quantos a conheceram no seu labor advocatício.

Foi um exemplo vivo de superação de dificuldades e de demonstração de que, com perseverança, estudo, coragem e dignidade, vence-se as grandes batalhas da vida.

Você se foi, Laete, mas deixou para os de agora e para os pósteros um legado de esperança de que o mérito é a chave que abre as portas do reconhecimento e conduz ao êxito aqueles que o portam. Nossa saudade, minha e de Léa.

* É desembargador aposentado do Poder Judiciário do Estado de Sergipe.

Texto reproduzido do site: jlpolitica.com.br

sábado, 23 de novembro de 2019

Morre a advogada Laete Fraga

Foto reproduzida do Facebook/Maria Laete Fraga

Texto publicado originalmente no Facebook/Luiz Eduardo Oliva‎, em 23/11/2019

Triste com a notícia da morte da amiga advogada Laete Fraga.

Por Luiz Eduardo Oliva

Natural de Itabaiana Laete tinha uma personalidade forte, era corajosa, batalhadora. De origem humilde, mulher, negra, soube com determinação vencer todas as barreiras que a vida lhe apresentou, sobretudo a barreira do preconceito.

 A educação foi sua grande arma onde buscou a graduação em direito pela antiga Faculdade de Direito de Sergipe (depois seria incorporada à UFS) e logo Laete se transformaria na principal referência feminina da advocacia em Sergipe.

Grande e inseparável amiga da minha sogra Maria Helena, tabeliã de Itabaiana, outra grande mulher como ela, que recebeu a notícia com profunda tristeza.

Meus sentimentos à família, meu profundo respeito, admiração e homenagem à grande Laete Fraga, essa brava mulher sergipana.

Texto reproduzido do Facebook/Luiz Eduardo Oliva

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

José Canabrava Mendonça (1933 - 2019)


Publicado originalmente no Facebook/César Cabral, em 20/11/2019

A imprensa e o esporte sergipano estão de luto.

Faleceu na manhã de hoje, quarta-feira 20/11, Canabrava de Mendonça, funcionário aposentado do Banco do Brasil e um dos mais brilhantes comentaristas esportivos. Trabalhei com ele, por alguns anos, na antiga Rádio Difusora de Sergipe, atual Rádio Aperipê. Eu e o Paulo Lacerda, apresentávamos o programa Show Esportivo (que até hoje é mantido no ar, apresentado por Raimundo Macedo) e o "Cana" (como carinhosamente era chamado) apresentava, diariamente, o seu comentário. Sempre abalizado, muito bem contextualizado, passeava facilmente pelo campo esportivo, com rara inspiração. Amante do esporte, foi atleta de basquete, vôlei, vela e pesca amadora. Sempre ligado ao Cotinguiba Esporte Clube, foi seu dirigente e atleta. O corpo está sendo velado na Colina da Saudade e o sepultamento está previsto para amanhã, pela manhã.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/César Cabral

sábado, 16 de novembro de 2019

O jornalista Raymundo Luiz da Silva e seus 90 anos

Raymundo Luiz da Silva

Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 14 de novembro de 2019

Gente Sergipana: o jornalista Raymundo Luiz da Silva e seus 90 anos

Por Antonio Samarone *

Raymundo Luiz da Silva nasceu no Aracaju em 28 setembro de 1929, filho de Manuel Messias da Silva e de dona Eremita Moura. Uma família de três filhos.

Raymundo Luiz deu sorte: foi aluno da professora Guiomar Tavares, no Colégio Santo Antônio, onde fez o primário e apreendeu a tratar com carinho a língua portuguesa. Raymundo Luiz dominou cedo a crestomatia. Cursou o ginásio e o científico no Salesiano.

No Salesiano, Raymundo Luiz foi o meia armador do poderoso “Auri Verde”, time de futebol do Colégio. Aqui, ele encontrou o caminho para resolver as suas dificuldades com a matemática.

O professor Colozio tanto ensinava matemática quanto era o treinador do Auri Verde. Raymundo Luiz ia bem no futebol e péssimo em matemática. Passava pela média.

Naquele tempo em Aracaju quem terminava o segundo grau só tinha três caminhos nos estudos: os ricos iam para a Bahia fazer faculdade, os remediados ou entravam para o Exército ou faziam concurso para o Banco do Brasil. Raymundo foi contínuo do Banco do Comércio e Indústria de Sergipe, de José do Prado Franco.

Depois, passou no concurso do Banco do Brasil e foi lotado em Itabaiana. Interrompeu o curso de Filosofia que fazia na Faculdade Católica, de Dom Luciano. Em 1952, Raymundo Luiz chegou em Itabaiana na marinete de Jason Correia para trabalhar no Banco do Brasil.

A convivência em Itabaiana foi um importante capítulo na vida de Raymundo Luiz. Ainda hoje ele relembra com emoção. Nos primeiros dias, morou na pensão de Dona Antonieta (mãe de Zé Bezerra). Logo depois, enturmado, fundou a República Cajaíba, onde passou a residir com uma turma do Banco do Brasil.

Casou-se em 1953, com dona Maria de Lourdes Azevedo Silva e vão morar num bangalô alugado a Zeca Mesquita. Raymundo Luiz fez amizade com Antônio de Dóci, Oswaldo de Vivi, Divo (de quem é compadre). Como era bom de bola, foi logo recrutado pelo Tremendão da Serra, de quem vestiu a gloriosa camisa.

Raymundo Luiz foi professor de inglês no Colégio Murilo Braga. Foi quem primeiro ensinou a língua inglesa em Itabaiana. O Murilo Braga era dirigido na época pelo promotor da cidade, depois ministro do STJ, Luiz Carlos Fontes de Alencar.

Em 1956, foi transferido para o Banco do Brasil em Aracaju. Mesmo sendo apaixonado pelo Cotinguiba, jogou pelo Clube Sportivo Sergipe. No Rio, Raymundo Luiz é torcedor do Vasco da Gama.

Com a criação da Rádio Cultura, Raymundo Luiz coordenou a primeira equipe esportiva da emissora. Com Paulo Gomes, Alceu Monteiro, Jurandir Santos, Geraldo Oliveira, Antônio Barbosa, Carlos Magalhães e Wellington Elias.

Quem ouviu essa gente, pode confirmar a qualidade das transmissões. Raymundo sempre foi amante dos esportes e criou o Centro de Cultura Física de Sergipe, o percussor das atuais academias.

Na Rádio Cultura, Raymundo Luiz narrava e escrevia com uma qualificada equipe, o “Nossa Opinião”, um programa de crônicas, transmitido diariamente às 13 horas. Líder de audiência.

No jornalismo, Raymundo Luiz foi diretor do Sergipe Jornal e do poderoso Diário dos Associados de Aracaju. Raymundo Luiz é um homem de vasta cultura e profundo conhecedor da língua portuguesa. Se firmou na vida sergipana por talento e esforço, sendo um grande realizador em nossa vida cultural.

Foi secretário de Comunicação dos dois primeiros Governos de João Alves Filho, onde se destacou pela criação da TV Aperipê, um canal de cultura. No começo, a TV pública tevê dificuldades de audiência.

Raymundo Luiz inovou. Colocou carros de som nas ruas informando a programação da emissora: “hoje, depois de Roque Santeiro, assistam à TV Aperipê, programa tal”. Um sucesso: a audiência chegou a 3%.

Raymundo criou outras TVs em Sergipe. Durante a Presidência de Antônio Passos, Raymundo Luiz criou a TV Alese, no ar 24 horas; e depois criou a TV Jornal (não lembro que fim levou).

Raymundo Luiz continua lúcido, ativo, escrevendo, participando nas redes sociais. Um cidadão confortado pelo dever cumprido. Nunca ouvi um porém, uma acusação, uma crítica séria ao cidadão Raymundo Luiz.

Entrou e saiu da vida pública professando a decência. Discreto, culto, inteligente, avesso a bajulações, ele fez muito pela grandeza de Sergipe.

Pai de cinco filhos (Ângela, Sérgio, Dinara, Raymundo e Breno), avô de seis netos e bisavô de quatro bisneto, mora no mesmo lugar, com dona Maria de Lourdes, e continua escutando a beleza do canto do Curió Emoções.

* É médico, professor da Universidade Federal de Sergipe e ex-vereador de Aracaju.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

"Faltava um pedaço de Amaral", por Jorge Carvalho


Publicado originalmente no site JLPOLÍTICA, em 06 de novembro de 2019

Opinião - Faltava um pedaço de Amaral

Por Jorge Carvalho do Nascimento *

É difícil escrever sobre Amaral Cavalcante. Não porque dele haja pouco a dizer. Difícil mesmo é selecionar o que dizer diante da vida plúrima vivida pelo poeta que encantou a minha geração. Quando eu o conheci na primeira metade da década de 70, Amaral havia chegado aos 30 anos de idade, mas era de há muito um irrequieto agitador cultural. Tinha reconhecida a sua competência como intelectual, poeta, jornalista e cronista. Foi bom faze-lo amigo e ser por ele aceito em tal condição. Admiração e amizade que me fizeram saudá-lo quando do seu ingresso na Academia Sergipana de Letras.

O menino de Simão Dias, rebento de Corina Hora do Amaral e José Cavalcante Lima carregou para sempre as marcas educativas do matriarcado familiar e o convívio com os irmãos José Nery, Tereza, Édila e Jorge. Mesmo tendo sido apartado destes aos quatro anos de idade para viver em Itaporanga D’Ajuda com as tias-avós paternas Emiliana Nery, uma professora jubilada, católica, filha de Maria, militante da Pia União, e a presbiteriana Maria dos Anjos. Foi esta última que ecumenicamente o alfabetizou e incentivou as primeiras leituras, juntamente com o padre Arthur Moura Pereira, o vizinho da família de Amaral nas margens do rio Vaza Barris.

Certamente um momento importante para forjar o grande poeta e cronista que conhecemos. O estimulo de Maria dos Anjos certamente o ensinou a ser bom leitor e influiu muito na formação do cronista e poeta. A tia-avó era uma oradora de Itaporanga D’Ajuda, que tinha guardados em seus baús discursos para todas as ocasiões: Dia da Arvore, Grito do Ipiranga, Natal, Valor do Saber. Tal como ela, Amaral aprendeu a recitá-los com voz impostada e a também angariar alguns trocados para abrilhantar os eventos sociais da cidade.

De lá voltou para Simão Dias. Foi estudar. De Simão Dias, saiu adolescente para ser aluno interno do Colégio Agrícola, em São Cristóvão. Voltou para Simão Dias, onde concluiu o Ginásio. Fez política estudantil e liderado pelo padre estanciano Joaquim Antunes Almeida, o Padre Almeida, fundou o Grêmio Escolar da instituição de ensino onde era aluno, ao lado de Clínio Carvalho Guimarães, sob a influência do seu professor de História, Lauro Pacheco.

Era o professor Lauro Pacheco quem mais falava de política para os estudantes, quem criticava o colonialismo e os abusos da propriedade latifundiária. O professor Lauro Pacheco foi uma espécie de consultor que contribuiu na redação do Regimento Interno do Grêmio. Amaral concluiu o curso ginasial e foi o orador da sua turma. O menino, agora rapaz, estava pronto para conquistar a capital do Estado. O ano era o tumultuado e tenebroso 1964. Amaral havia, já, vivido 18 anos. A dureza da vida se fez real. O comércio foi a alternativa de trabalho que se apresentou, para garantir o próprio sustento e colaborar com a renda da família. À noite, frequentava as aulas do Atheneu. Foi vendedor ambulante de aparelhos de jantar, transportando enormes e pesadas caixas de louça na cabeça. Trabalhou na Movelaria Universal, arrumando móveis.

Ao catapultar-se para Aracaju, na bagagem trouxe os primeiros poemas. Folhas de papel datilografadas. Era a sua experiência de escritor quando ele conseguiu trabalhar nos escritórios do Sergipe Jornal, onde conheceu o jornalista Luiz Eduardo Costa e fez amizade com Luduvice José, que o levou para a Academia de Jovens Escritores, organizada pela professora Carmelita Pinto Fontes. A convivência no Sergipe Jornal estimulou o aprofundamento na leitura e alargou o relacionamento social do jovem poeta de Simão Dias. Lá conheceu Florival Santos, que o convidou para ocupar o cargo de Secretário da Galeria de Arte Álvaro Santos. Ali, um novo amigo: Clodoaldo de Alencar Filho, que o apresentou aos jovens intelectuais de Sergipe: Mário Jorge, Ilma Fontes, João Augusto e Aparecida Gama, Luiz Antônio Barreto, Nino Porto, Ivan Valença, Aderaldo Argolo e Ezequiel Monteiro.

Era a poesia que agregava Amaral Cavalcante. O jornalismo era o pano de fundo. O Margelino foi o primeiro jornal alternativo que fundou naquele período. Impresso em mimeógrafo, era distribuído entre os alternativos frequentadores do Parque Teófilo Dantas. Antecedeu o Folha da Praia, periódico alternativo que inscreveu definitivamente o nome do poeta Amaral Cavalcante na galeria dos grandes do jornalismo em Sergipe. Antes disso, o inquieto Amaral fez cinema, fez teatro, criou o Teatro Livre da Sociedade de Cultura Artistica de Sergipe - a SCAS -, a Associação Sergipana de Cultura - ASC -, a Editora Jovens Reunidos - Jovreu e o Clube de Poesia. A maturidade chegou e encontrou o poeta presidindo a Fundação Cultural do Estado de Sergipe.

Amaral Cavalcante se fez intelectual e se expressou no âmbito de uma geração com nomes da maior importância. Todos reconhecidos. Cada um ao seu modo, cada um com o seu estilo, mas merecedores do aplauso público: Jackson da Silva Lima, Ibarê Dantas, Beatriz Góis Dantas, Paulo Fernando Teles de Moraes, Terezinha Oliva, Luiz Alberto dos Santos, Antônio Carlos Mangueira Viana, Francisco José Costa Dantas, Murilo Mellins, Francisco José Alves, Antônio Samarone, Marcelo Deda, José Paulino da Silva, Maria Neli Santos, Luciano Correia, Carlos Cauê e Lílian Wanderley, dentre tantos.

Suas crônicas, hoje postadas na rede mundial de computadores, atestam a linguagem de um escritor maduro, consciente da sua responsabilidade como condutor de um grande número de seguidores, um memorialista a seu modo, capaz de cascavilhar no passado não apenas fatos, mas detalhes deles, com os quais elabora textos antológicos.

O poeta, jornalista, empreendedor e agitador cultural Amaral Cavalcante é agora um experiente senhor de 73 anos de idade. Vida agitada marcada por um temperamento também iconoclasta. De um Amaral que, menino, fez primeira comunhão, frequentou a Cruzada e foi coroinha, mesmo sem entusiasmo. Afinal, como ele já confessou, da igreja católica, gostava mesmo era da pompa dos altares, dos mistérios do senhor morto guardado em caixão de vidro, de desfilar nas procissões com o distintivo da Cruzada e, principalmente, do serviço de alto-falantes e da música dolente que anunciava a hora do Ângelus.

É este o poeta, o cronista primoroso, o jornalista e editor saltador de obstáculos, o subversivo agente da contaminadora ideologia da cultura. É este o Amaral que Mário Brito nos apresenta no livro de crônicas do próprio Amaral A vida me quer bem. Aquele que foi consagrado ao reconhecimento da História e conquistou uma das cadeiras da Academia Sergipana de Letras. Glória que não o afasta de uma história de insatisfação intelectual, essencial à construção da felicidade.

Faltava um pedaço do cronista Amaral Cavalcante. Olhávamos para ele retalhados nos textos que publicava nos espaços da internet. Mário Brito juntou os cacos de Amaral e agora nos chega um belíssimo livro. Nesta quinta-feira o cronista recebe os amigos para autografar este novo livro. Saravá, Amaral! A vida lhe quer bem. 

* É professor e ex-secretário de Estado da Educação.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br