terça-feira, 26 de setembro de 2023

Corpo de “Pinga” será sepultado hoje em Aracaju

Texto publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 26 de setembro de 2023

Corpo de “Pinga” será sepultado hoje em Aracaju

O corpo do empresário sergipano José Carlos Mendonça, popularmente conhecido por “Pinga”, 83 anos, será sepultado, às 11 horas desta terça-feira (26), no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju, onde está ocorrendo o velório. Ele morreu nessa segunda-feira (25), no Recife, cidade onde residia há muitos anos. Carlos Mendonça construiu o seu nome como proprietário da Pinga Promoções Artísticas, empresa que promoveu mais de 15 mil eventos em todo o Brasil. De Roberto Carlos, Maria Bethânia à Chico Anysio o produtor deixou sua marca.

Natural do município sergipano de Propriá, “Pinga” construiu a sua trajetória colocando Pernambuco e o Nordeste no caminho de grandes shows. “Eu, especialmente, tinha por ele amizade e admiração grande por sua dedicação e contribuição ao mundo artístico. Sempre valorizando aqueles que levam entretenimento para um grande público”, afirmou o também empresário sergipano do ramo de shoppings João Carlos Paes Mendonça.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jeferson Andrade (PSD), lamentou a morte do empresário. “Foi um dos mais bem-sucedidos empresários de grandes artistas brasileiros. Era amigo fraterno do cantor Roberto Carlos. Era irmão do ex-vereador e ex-deputado estadual Bosco Mendonça. Todos nós estamos tristes com o falecimento de Pinga, um bom homem, um grande sergipano”, disse Jeferson, por uma de suas redes sociais.

Show internacional

O primeiro show internacional produzido por “Pinga” foi o do cantor espanhol Julio Iglesias, em 1988, no Geraldão, na Zona Sul do Recife: “Foi um momento memorável. Eu perguntei: o que é você quer colocar no camarim?. Ele disse: ‘Nada. Eu vim para cantar, não vim para ficar no camarim. Eu só quero água’.”, afirmou “Pinga” em recente entrevista. Segundo ainda o empresário, Iglesias era louco para conhecer o cantor pernambucano Reginaldo Rossi. “Eu disse isso para Reginaldo, e Julio o convidou para o show. Foi muito interessante”, frisou.

José Carlos Mendonça morou no Recife por mais de 30 anos. Desde 2015, também viveu na Praia do Forte, no litoral da Bahia. Contudo, costumava voltar para Pernambuco e ficar em uma casa localizada em Aldeia, na cidade de Camaragibe. “Pinga voltou a morar na capital pernambucana em 2022. A partir dos anos 2000, ele parou de realizar shows internacionais por conta da dificuldade na conversão das moedas. “Eu não sai definitivamente [do ramo de eventos]. Se fosse para começar agora, eu não iria de forma alguma. Tem muito aventureiro no ramo. Não cito nomes porque não é ético”, afirmou.

Texto reproduzido do site: destaquenoticias com br

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Morre o empresário sergipano “Pinga”

Foto reproduzida do Correio 24 Horas e postada pelo blog SERGIPE...

Texto compartilhado do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 25 de setembro de 2023

Morre o empresário sergipano “Pinga”

"PInga" promoveu mais 15 mil eventos em todo o Brasil

Morreu no Recife, nesta segunda-feira (25), o empresário sergipano José Carlos Mendonça, popularmente conhecido por “Pinga”, 83 anos. Ele estava internado em um hospital da capital pernambucana, cidade onde residia há muitos anos, tendo  construído o seu nome como proprietário da Pinga Promoções Artísticas que promoveu mais de 15 mil eventos em todo o Brasil. De Roberto Carlos, Maria Bethânia à Chico Anysio o produtor deixou sua marca. A família ainda não divulgou o local e o horário do sepultamento.

Quando completou 10 mil shows realizados, “Pinga” foi homenageado pelo cantor Roberto Carlos em um show repleto de fãs no Estádio do Geraldão, no Recife, em 17 de janeiro de 1997. José Carlos foi aplaudido de pé pela multidão de pessoas que ali estavam prestigiando o rei Roberto. Seu escritório no bairro de Boa Viagem sempre estava repleto de papéis que davam testemunho do empenho e trabalho dele e de sua equipe para produzir os melhores shows do Brasil.

Em Agosto de 2020 o produtor completou 80 anos de idade e foi homenageado por grandes artistas do Brasil que tiveram a oportunidade de se apresentarem aos cuidados da Pinga Promoções Artísticas. A empresa de produções artísticas foi baixada desde o ano de 2013 quando o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica foi encerrado por liquidação voluntária.

Com informações do blog da jornalista Maluma Marques

Texto reproduzido do site destaquenoticias com br

domingo, 24 de setembro de 2023

Morre cantor sergipano Diógenes

Publicação compartilhada do site A8 SE, de 23 de setembro de 2023 

Cantor sergipano Diógenes morre após passar mais de trinta dias internado em Aracaju

Por Carolina de Morais, Portal A8SE

Cantor sergipano Diógenes morre após passar mais de trinta dias internado em Aracaju

O cantor sergipano José Diógenes Simões de Jesus, de 74 anos, morreu após passar cerca de 35 dias internado para tratamento de diabetes no Hospital Renascença, em Aracaju, nessa sexta-feira (22).

Segundo informações, ele vinha enfrentando sérios problemas de saúde por conta da doença e sofreu amputação em uma das pernas.

Natural de Boquim (SE), o artista era consagrado seresteiro do nordeste brasileiro, sendo requisitado para festas tradicionais realizadas em praças públicas e clubes sociais nas cidades do interior sergipano, além da Bahia. Diógenes deixa esposa e sete filhos.

O corpo será sepultado no Cemitério de Boquim neste sábado (23), às 10h.

Texto e imagem reproduzidos do site: a8se com

sábado, 23 de setembro de 2023

Corpo do dramaturgo Harildo Déda é sepultado em Riachão do Dantas



Crédito das fotos: Jefferson Peixoto/Secom/arquivo e Leonardo Barreto/g1 

Publicação compartilhada do site G1 GLOBO, de 20 de setembro de 2023

Corpo do dramaturgo Harildo Déda é sepultado em Riachão do Dantas: 'ele tinha o teatro como sacerdócio'

Sergipano estava internado no Hospital Português, em Salvador, e morreu de falência múltipla dos órgãos.

Por g1 SE

O corpo do ator e diretor de teatro Harildo Déda foi sepultado no final da tarde desta quarta-feira (20), em Riachão do Dantas (SE). O sergipano de Simão Dias morreu nessa terça-feira (19), aos 83 anos, na Bahia, onde vivia desde os 12 anos. O velório aconteceu em Aracaju.

Ao longo da vida, o artista fez cerca de 70 peças como ator e mais de 20 espetáculos como diretor. A sobrinha dele, a professora Talita Déda, lembrou que o tio faleceu no Dia Nacional do Teatro.

“Ele tinha o teatro como sacerdócio e deixa um legado não só para o teatro baiano, mas para o teatro nacional. Hoje a gente fica a saudade, mas também a memória dos personagens que ele deu vida”, disse.

Harildo estava internado no Hospital Português, em Salvador, e morreu de falência múltipla dos órgãos. O corpo foi velado ainda na terça no Teatro Martim Gonçalves, da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, de onde era professor aposentado.

Trajetória

Na TV, Harildo Déda atuou em séries como "O Pagador de Promessas", "Dona Flor e seus Dois Maridos", "Carga Pesada", e no cinema participou de filmes consagrados como "Tieta do Agreste", "Central do Brasil" e "Cidade Baixa".

Foi mestre de artistas que, atualmente, são reconhecidos, como Vladimir Brichta, Marcelo Flores e Alethea Novaes.

Quando completou 80 anos, Harildo ganhou uma homenagem da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que batizou uma das salas do novo prédio da FGM, no Espaço Cultural Boca de Brasa, na Barroquinha, com o nome dele.

Texto e iagens reproduzidos do site: g1 globo com/se

'O teatro em Itabaiana', por Antonio Samarone


 Artigo compartilhado do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 22 de setembro de 2023

O teatro em Itabaiana
Por Antonio Samarone*

O teatro vem de longe, da Grécia antiga, acompanha a civilização.

O Prefeito Adailton Souza, anunciou que irá construir um grande Teatro em Itabaiana. Foi uma satisfação popular. Entretanto, sempre aparece os cagas raivas. Um comerciante conhecido, me questionou: “para que Teatro, isso não faz parte de nossas tradições.”

Fui pesquisar. Quando começou o teatro em Itabaiana?

No final do século XIX, existem registros em Itabaiana, de uma representação teatral na Praça da Igreja, celebrando Conselheiro e a batalha final de Canudos. O cenários de guerra era montado com muito realismo. Não sei até quando durou.

Na década de 1920, junto com o cinema mudo, atividades teatrais foram frequentes. O primeiro cinema de Itabaiana, junto com o teatro, funcionou na esquina da Rua de Vitória com o Canto Escuro.

O cinema foi iniciativa de Zezé da Lagoa, o que está sentado com a esposa Dona Dulce e família ao fundo, nessa foto rara. O nosso primeiro cinema não foi o Popular, de Zeca Mesquita.

Depois funcionou no imóvel do antigo cinema de Zezé da Lagoa, o Tiro de Guerra. O imóvel passou para Firmino de Cândido. Atualmente o imóvel pertence à família do ex-líder político Chico de Miguel.

No sábado, 23 de setembro, iremos comemorar o centenário desse nosso teatro tradicional, no cinema mudo de Zezé da Lagoa, com uma apresentação do Imbuaça.

Na década de 1950, o teatro voltou a cena em Itabaiana, no cinema de Zeca Mesquita. O talentoso Zé Bezerra, aluno de Procópio Ferreira, filho de Tibério Bezerra e Dona Antonieta, dona da pensão, assombrou Itabaiana com a sua arte.

Zé Bezerra depois criou o “Circo Teatro José Bezerra. Foi nesse circo onde eu conheci o teatro, que se chamava drama. Zé Bezerra (ator e autor de peças) é o patrono do teatro em Itabaiana.

Ressalte-se que o teatro religioso é muito forte nos povoados. Na Cajaíba existe um anfiteatro em praça pública, com arquibancada para a plateia. Um coliseu rural. A Paixão de Cristo é encenada em outros povoados, com um realismo fantástico.

Na década de 1970, a Academia de Ana Angélica, irmã de Djalma Lobo, montou e encenou em Itabaiana várias peças teatrais. Tudo documentado. Eu tenho as fotos. Lembro-me de Santo Antonio Fujão.

Em março de 2012, foi inaugurado um anfiteatro na Praça Chiara Lubich, com a peça “Flor de Macambira”, com o Grupo de Ser tão Teatro, da Paraíba. O local tornou-se ponto tradicional de Cultura.

Nos últimos 20 anos, vários grupos amadores de teatro foram montados e desmontados.

Amanhã, sábado, as 16 horas, na Praça da Igreja, o grupo Imbuaça se apresenta, trazendo o palco para onde o teatro começou em Itabaiana, comemorando o centenário do Teatro de Zezé da Lagoa e acenando para novos tempos, a construção de um teatro, o primeiro do interior sergipano.

Não sei se fui claro. Não sei se o comerciante entendeu. Não quero polemizar. Itabaiana tem longa tradição teatral e a construção de um teatro é uma necessidade. O prefeito Adailton Souza acertou.

“A gente não quer só comida/A gente quer comida, diversão e arte.”

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* É médico sanitarista e está secretário de Cultura de Itabaiana.

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticia com br

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Ator sergipano morre em Salvador

Publicações compartilhadas do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 19 de setembro de 2023

Ator sergipano morre em Salvador

Harildo Déda apresentava saúde debilitada

Morreu em Salvador, nesta terça-feira (19), o ator e diretor teatral Harildo Déda, um dos nomes de maior destaque do teatro baiano. Nascido no município sergipano de Simão Dia, Déda tinha 83 anos e foi para a capital baiana ainda na adolescência para estudar e iniciou seu caminho nas artes cênicas. Harildo era professor aposentado da Escola de Teatro da Univesidade Federal da Bahia (Ufba), instituto que ajudou a consolidar. Ao longo da carreira, o artista sergipano atuou em mais de 70 peças e dirigiu cerca de 30.

“Mestre Harildo agora é memória viva, presente, preservada em cada aluno, em cada aluna, que levarão para sempre a sua sublime generosidade e entrega ao trabalho de esculpir vidas. Viva Harildo Deda”, escreveu o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro. O ator também teve atuações na TV, em séries como O Pagador de Promessas e Dona Flor e Seus Dois Maridos.

Harildo Déda estava internado no Hospital Português e apresentava saúde debilitada. A causa da morte, contudo, não foi revelada. O corpo será enterrado em Simão Dias, mas haverá uma homenagem às 11h desta terça-feira, no Teatro Martim Gonçalves, no Canela, que deve reunir alunos da Escola de Teatro, a comunidade acadêmica e os colegas de palco.

Fonte e foto: Jornal Correio da Bahia

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Destaque Notícias, 20 de setembro de 2023

Corpo de ator será sepultado em Riachão do Dantas

Harildo Déda era professor aposentado da Escola de Teatro da Univesidade Federal da Bahia

O corpo do ator e diretor sergipano Harildo Déda, 83 anos, será sepultado, nesta quarta-feira (20), no cemitério de Riachão do Dantas, município localizado na região Centro-Oeste de Sergipe. Nascido em Simão Dias, o artista morreu, nessa terça-feira (19), em Salvador, onde residia desde a adolescência. O velório começa às 7 horas de hoje, no Velatório Osaf, localizado à rua Itaporanga, em Aracaju, devendo o féretro seguir para Riachão às 14 horas.

Aplausos calorosos e um coral das músicas ‘A cigarra’ e ‘O bêbado e a equilibrista’ guiaram a saída, às 17h30 de ontem, do corpo do ator e diretor Harildo Déda do Teatro Martim Gonçalves, no bairro Canela, em Salvador. As canções foram escolhidas pelos amigos, admiradores e alunos de Déda pensando no que ele gostaria de ouvir em um momento de alegria. Harildo era professor aposentado da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba), instituto que ajudou a consolidar. Ao longo da carreira, o artista sergipano atuou em mais de 70 peças e dirigiu cerca de 30 outras.

Salve mestre

Após o caixão ser posto no carro funerário que leva o corpo de Harildo para ser sepultado em Riachão do Dantas, houve mais palavras de despedida gritadas em coro: ‘salve mestre’, ‘xau mestre’. Para a professora Carla Sampaio, prima de Déda que mora em Salvador, ver a demonstração de carinho da família que ele formou no teatro é o que conforta os corações dos familiares sanguíneos.

“Por mais difícil que este momento esteja sendo, ver a família que ele construiu no teatro me conforta. Para nós, ele era o nosso Didinho, aqui, ele era Dadinho. É outro tipo de relação, mas hoje, também como professora, escutar os amigos dele falando me fez pensar: ‘eu quero ser um milionésimo desse professor que ele foi’, porque isso aqui é lindo de ver”, disse Carla.

Foto: Facebook

Textos e imagens reproduzidos do site destaquenoticias com br

sábado, 16 de setembro de 2023

Academia Riachuelense outorga Comendas e Medalhas

Crédito da foto: Divulgação

Publicação compartilhada do site RADAR SERGIPE, de 24 de agosto de 2023 

Academia Riachuelense outorga Comendas e Medalhas
Por Domingos Pascoal

Dia 08 de julho de 2023, no Centro de Artesanatos de Riachuelo, na praça Dr. Silvio Cesar Leite, s/n os Membros da Academia Riachuelense de Letras Ciências e Artes, reuniram-se em Assembleia Geral Extraordinária – Plenária Publica para a outorga da Comenda de Mérito Acadêmico Governador José Rollemberg Leite.

Presidiu a Assembleia o acadêmico, professor Jodoval Luiz dos Santos, presidente da Academia Riachuelense de Letras Ciências e Artes. Foram agraciadas as seguintes ilustres personalidades:

No Grau de Cavaleiro:

Vereador Rosemberg Santos Hipólito;

Senhor Ednilson Bezerra Andrade; Senhor Daniel Menezese,

Dr. Arquimedes José Melo Marques.

No Grau de Oficial:

Senhor João Rodrigues dos Anjos;

Professor Romualdo Batista de Melo;

Senhor Manoel Prado Vasconcelos Filho;

Capitão Samuel Alves Barreto, e

Sr. João Teles de Menezes.

No Grau Comendador

Dr. José Anderson Nascimento;

Dr. Osvaldo Leite Franco, e

Drª Rosa Geane Nascimento Santos

No pronunciamento oficial o presidente, Prof. Jodoval Luiz dos Santos, fez um panegirico sobre a ARLA, desde a sua idealização até sua fundação, instalação e ações proativas nestes quase oito anos de existência e de sucesso.

"Sem mim nada podeis fazer"

Evangelho de São João,

capítulo 15, v. 5, 2ª parte.

Minhas Senhoras, Meus Senhores,

Corria o ano da graça de nosso Senhor Jesus Cristo de 2014, no dia 15 de novembro, feriado nacional, um grupo de amigos se reuniu aqui em Riachuelo, na casa da saudosa D. Dida, para falar sobre a ideia de aqui fundar uma Academia de Letras: “Com a palavra o Contador Jodoval Luiz dos Santos, que discorreu sobre o projeto, que havia sido concebido por ele em conjunto com outro riachuelense, a saber o Pastor Antônio Martins Bezerra”.

Na oportunidade estavam presentes, além de Jodoval e o Pastor Martins, Katia Marinho, Enéas Gabriel, Conceição Marinho, D. Dida além de outras pessoas que, após ouvirem, aprovaram a proposta.

Naquele dia já ficou acordada a primeira reunião, contando com um grupo bem maior, a ser realizada em Aracaju, na tenda de trabalho do Contador Jodoval.

Depois de algumas marchas e contramarcha, ficou marcado o dia da Assembleia Geral de fundação, para o dia 11 de junho de 2015, o que aconteceu no auditório do Fórum da Comarca de Riachuelo, Senador Francisco Leite Neto e foi acordado que o dia da instalação da Academia seria no dia 31 de outubro de 2015, aqui neste mesmo local, uma memorável solenidade que fora magistralmente conduzida pelo ilustre Acadêmico Dr. José Anderson Nascimento, Presidente da Academia Sergipana de Letras.

Mas a luta apenas estava iniciando, necessitávamos de uma voz confiável, experiente para nos conduzir nesta jornada, então, tivemos desde a primeira hora, o fidalgo auxílio do Membro Acadêmico Benfeitor da ARLA, que é o grande "Bandeirante" incentivador das Academias de Letras no interior sergipano, o amigo irmão Dr. Domingos Pascoal de Melo, titular da Cadeira 17 da Academia Sergipana de Letras, a quem rendemos nossas homenagens neste momento. Quero registrar também o nosso eterno agradecimento, a D. Dida, que não está mais entre nós, ela que nos incentivou, colocava sua casa à disposição dos que vinham de Aracaju, servia-nos refeições e não faltava a nenhuma reunião, apesar de não ocupar Cadeira na ARLA.  O patrono da ARLA é o imortal Riachuelense Poeta Santo Sousa. Nestes oito anos de caminhada, a ARLA já prestou homenagem a várias personalidades como políticos, empresários, funcionários públicos, professores e profissionais liberais com a entrega da Medalha de Honra ao Mérito Poeta Santo Sousa e também com a Comenda da Ordem do Mérito Acadêmico Governador José Rollemberg Leite, nos graus de CAVALEIRO, OFICIAL e COMENDADOR em solenidades como esta Em 2021, foi lançada a I Antologia Estudantil da ARLA, com o apoio do Poder Executivo Municipal, na Pessoa do seu líder o Prefeito Peterson Dantas de Araújo.

A ARLA está sediada na Rua Padre Padilha S/N, Riachuelo/Sergipe, ocupa três salas alugadas com preço favorecido, de propriedade do Hospital de Riachuelo, no local existem a sala de reunião, a Biblioteca Dr. Paulo Barreto de Meneses e o Museu da Contabilidade, que tem como Patrono o Ilustre Professor Dr. Antônio Fernando Campos, tudo em condições de receber ajuda e a visita de todos.

Nesse percurso, sofremos algumas baixas, alguns dos fundadores desistiram da caminhada.

Mas, a grande perda nas fileiras da ARLA, aconteceu com a ida para a Glória, do Acadêmico Dr.  Cleovansóstenes Pereira de Aguiar, da Cadeira 17 e da Acadêmica Conceição Marinho da Cadeira 23, além da grande incentivadora da ARLA, D. Dida. A eles o nosso mais profundo respeito e agradecimento.

A ARLA já foi reconhecida de Utilidade pública pela Lei Municipal n° 625 de 26 de dezembro de 2017 e declarada "Patrimônio Cultural, Científico, Artístico e Imaterial do Município de Riachuelo pela Lei Municipal n° 626 de 12 de março de 2018, ambas sancionadas pela então Prefeita do município, Dra. Cândida Leite.

A instituição está juridicamente organizada com registro no Cartório de Riachuelo e tem contabilidade de conformidade com as normas vigentes.

Agradeço a todos os presentes pela oportunidade de poder apresentar uma resumida prestação de contas, do que fiz como Presidente da ARLA, até agora. Muito obrigado.

Houve a palestra proferida pelo professor e historiador Adailton dos Santos Andrade, presidente da Confraria Sancristovense de História e Memória, com o tema: Riachuelo no século XIX; sua importância açucareira na província sergipana.

Em nome dos contemplados falou a Acadêmica Dra. Heloísa Maria Alves Aquino, membro da Academia Riachuelense de Letras:

Primeiramente, saudemos à mesa, através do DD. Presidente da Academia Riachuelense de Letras, Ciências e Artes, Dr. Jodoval Luiz dos Santos, ao Ilustre Presidente da Academia Sergipana de Letras, Dr. José Anderson do Nascimento ao escritor, advogado e acadêmico, Dr. Domingos Pascoal de Melo, a Sra. Vice-Prefeita do Município de Riachuelo, Helena Maria dos Santos, historiador e, ao Professor Adailton Andrade, presidente da Confraria Sancritovense de História e Memória e demais componentes que são igualmente saudados. Um dos cientistas mais contemplados e festejados no mundo contemporâneo, astrofísico, astrônomo, CARL SAGAN afirmou que nós somos poeiras estelares. Mas tenho a ousadia de contestá-lo ao afirmar que me vejo, neste momento, diante de uma verdadeira constelação, onde estrelas cintilam no firmamento das letras, artes e ciências. Com certeza, tal analogia procede. É preciso espalhar que provém da sabedoria e não deve se restringira ao espaço de um lugar e tempo e por esta razão foram criadas as ACADEMIAS que remontam da Grécia antiga e os seus membros passaram a ser imortais. Imortalidade esta que advém de suas perenes obras. E neste raciocínio trago o poema do grande poeta parnasiano, OLAVO Brás Martins dos Guimarães Bilac, cujo nome é um perfeito verso alexandrino: VIA Láctea Ora direis ouvir estrelas, certo perdeste o senso, E eu vos direi, no entanto que para ouvi‐las muitas vezes desperto e abro as janelas pálido de espanto, e conversamos toda a noite, enquanto. A VIA LÁCTEA como um pálio aberto Cintila e ao vir do sol saudoso e em pranto Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora tresloucado amigo, que conversas com elas, que sentido tem o que dizem quando estão contigo? E, eu vos direi: Amai para entende-las, No ritmo deste poema e das estrelas, podemos elencar os homenageados.

Ser Acadêmico ou acadêmica e, também ser destacado pelas comendas, implica em múltiplas responsabilidades, como produzir, difundir, divulgar obras e toda a manifestação literária e artística que tenham o condão de transformar a sociedade, tornando-a igualitária no saber, transformando a nós mesmos. O que é o saber? Intrínseco ao ser humano, é o saber. Distinguir o bem do mal, aplicando o bem em prol dos outros.

É acumular conhecimentos? Não, isto é cultura. É resolver cálculos, também não, isso é Matemática. Desvendar a alma? É Psicologia.  Quanto saber tem o pescador sobre a lua, as marés.  O agricultor que sabe a hora de plantar e de colher e obtém uma excelente safra. E acima de tudo está o saber instintivo da maqe, que acalenta o seu filho em qualquer idade. E a sabedoria está principalmente, em nos dar as mãos, sendo mais fortes e numa ciranda entoar o amor ao próximo, alcançando a tão desejada PAZ UNIVERSAL.

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Coluna Domingos Pascoal - Acadêmico, Professor, Escritor e jornalista. Estudou filosofia e ciências Jurídicas, pós-graduado em gestão estratégica de pessoas. Membro efetivo e vitalício da Academia Sergipana de Letras e outras academias, colaborador e organizador de movimentos literários: academias, encontros, antologias, concursos, feiras, bienais.

Texto e imagem reproduzidos do site: radarsergipe com br/colunista/domingos-pascoal

'O Bruxo da Agitação Cultural', por Jorge Carvalho do Nascimento

Publicação compartilhada do blog EDUCAÇÃO, HISTÓRIA E POLÍTICA, de 19 de dezembro de 2021

O Bruxo da Agitação Cultural 
Por Jorge Carvalho do Nascimento*  

O arquiteto Ézio Déda é um bruxo da agitação cultural. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Tiradentes, é especialista em Desenho, Registro e Memória Visual pela Universidade Estadual de Feira de Santana. Coordenou os Cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Design de Interiores da UNIT e é professor da cátedra de Projeto de Arquitetura da mesma instituição. Sua primeira grande bruxaria que chamou a atenção de todos foi conceber o Projeto Arquitetônico e de Restauro do prédio do Antigo Atheneuzinho em Aracaju, no Estado de Sergipe, para sediar o Museu da Gente Sergipana em Aracaju, que dirige, do qual também participou ativamente da montagem e foi um dos líderes da concepção. Foi o coordenador geral das ações para construção do Museu. É escritor e autor do livro Árvore de Folhas Caducas. Foi Conselheiro do CREA-SE, fundou o Ágora Arquitetos Associados e em 2010 lançou pela Editora 7 Letras o projeto artístico “A Casa das Ausências” obra em multimídia que mescla literatura, desenho, dramaturgia e música, com participações de importantes artistas e personalidades brasileiras. Foi Diretor de Programas e Projetos do Instituto Banese de outubro de 2009 a maio de 2012. É membro do Conselho Editorial da Editora do Diário Oficial do Estado de Sergipe. Em junho de 2012 assumiu a superintendência do Instituto Banese. É curador de diversas exposições e desenvolve projetos museais mesclando linguagens artísticas multidisciplinares e tecnologia. Acostumado a defender com ardor as suas ideias, enfrentou a pequenez de algumas cabeças e implantou às margens do Rio Sergipe o único monumento sergipano dedicado a homenagear a cultura popular, hoje o ponto turístico de maior visitação e mais fotografado da cidade de Aracaju. Agora, Ézio liderou um grupo do qual participam também Sayonara Viana, Dudu Prudente, Márcio Dantas, Adriana Hagenbeck, Tayara Celestino, Verônica Nunes e João Lover, instalando na área do Museu da Gente Sergipana a exposição multimídia de artes plásticas CORES DA GENTE: IMERSÃO & EMOÇÃO. Vale a apena visitar a estrutura geodésica que fica aberta ao público até o próximo dia 22 de dezembro e nos oferece um passeio interativo, lúdico e educativo sobre a História das Artes Plásticas em Sergipe. Vale a pena. Saravá, Ézio Déda.

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* Jorge Carvalho do Nascimento - Professor, Doutor em História da Educação, Membro da Academia Sergipana de Letras, presidente da Academia Sergipana de Educação e membro da ABROL Sergipe.

Texto e imagem reproduzidos do blog: educacaohistoriaepolitica blogspot com

Livro “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” de Jorge Carvalho


 Livro “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” captura JB como a maior liderança popular de Sergipe

Publicação compartilhada do Portal JLPOLÍTICA, de 15 de setembro de 2023 

Livro “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” segura tese de que JB foi “maior liderança popular de SE dos séculos XX e XXI”

Por Jozailto Lima * (Coluna Aparte)

O livro “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo”, do historiador Jorge Carvalho do Nascimento, está pronto, é grande - 480 páginas -, proporcionalmente ao tamanho do biografado e vai enfeixar e defender a tese de que durante 51 anos de vida política e disputas eleitorais Jackson Barreto de Lima amealhou para si o título de “a mais importante liderança popular do Estado de Sergipe nos séculos XX e XXI”.

Na análise de Jorge Carvalho do Nascimento, isso foi construído tendo por epicentro 14 eleições com as quais e Jackson Barreto se envolveu diretamente na disputa, indo de vereador e prefeito de Aracaju a governador do Estado, passado por outras esferas dos Legislativo estadual e federal e elegendo outras pessoas a postos altos, como a Prefeitura da Capital.

O livro “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” vem à lume pela Criação Editora, estará em mãos do autor ainda antes do final deste mês, chega com apenas mil exemplares da primeira edição, mas já com promessa de uma reimpressão para breve. Ele tem design e capa de Adilma Menezes e revisão de Ronaldson Sousa. 

“Com “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” podemos afirmar com muita clareza que no cenário local hoje JB é a mais importante liderança popular do Estado de Sergipe dos séculos XX e XXI. Não estou dizendo que é a única liderança popular. Estou a dizer que ele é a mais importante. Se for considerado que JB obteve o seu primeiro mandato, que foi o de vereador, no ano de 1972, teremos aqui 51 anos de lutas políticas e de conquistas de mandatos, com 11 vitórias e apenas três derrotas”, diz Carvalho.

Legenda da foto: Jorge Carvalho e Jackson Barreto: os dois atuaram ao mesmo como secretário de Educação e governador do Estado, respectivamente.

“O livro “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” cobre a vida de Jackson desde o 6 de maio de 1944, que é o dia em que ele nasce, até a última eleição da qual ele tomou parte diretamente em disputa, que foi a de 2018, quando não se elegeu senador de Sergipe. Mas acompanhe comigo o roteiro de vitórias dele: foi vereador de Aracaju em 1972, deputado estadual em 1974, deputado federal em 1978, foi reeleito federal em 1982, foi eleito prefeito de Aracaju em 1985, voltou a ser vereador em 1988 e retornou à Prefeitura da Capital em 1992. Em 2002 acessou um novo mandato de deputado federal, em 2006 se reelegeu federal, em 2010 conquistou o mandato de vice-governador, vira governador em dezembro de 2013 com o falecimento de Marcelo Déda e se reelegeu governador em 2014. Ele perdeu eleição de governador 1994 e de senador em 1998 e em 2018”, relembra Jorge Carvalho.

“E é exatamente por isso que eu afirmo que ele é a maior liderança popular da história de Sergipe, porque durante 51 anos se manteve na liderança e mesmo quando perdeu as três eleições, continuou sendo um líder”, afirma Jorge Carvalho.

Segundo Jorge Carvalho do Nascimento, não há ainda a data de lançamento definida porque estão sendo ajustadas duas situações: o local e a agenda do próprio Jackson Barreto. “Por ser um livro que escrevi sobre ele, fiz questão de convidá-lo para estar presente no lançamento. Mais do que isso: se depender de mim, ele vai tomar assento na bancada do autógrafo. Eu sentarei numa mesa e colocarei uma outra vizinha e ao lado para ele. Mas esta é uma decisão que caberá ao próprio Jackson, e eu espero que ele concorde com esta minha proposta”, diz.

Legenda da foto: Figuras iniciantes - Jonas Amaral, JB, Bosco Moraes e José Carlos de Oliveira Filho em 1971 em ato de colação grau em Direito pela UFS

“Este livro é um estudo biográfico que fiz com ele vivo, presente e colaborativo. Pedi a colaboração dele, se predispôs e durante a pesquisa realizei cinco longas entrevistas com ele para que me esclarecesse uma série de pontos que me pareciam nebulosos. Depois pedi-lhe uma série de documentos sobre temas que encontrei registrados na imprensa e em entrevistas que outras pessoas me concederam, ele me permitiu acesso a esses documentos do arquivo pessoal, assim como pedi fotos também do arquivo pessoal, de onde obtive registros significativos”, revela Jorge.  

Pela significação histórica e pelo interesse geral e difuso sobre a figura de Jackson Barreto, Jorge Carvalho do Nascimento aposta numa perspectiva de êxito desta biografia. “Inicialmente, nós teremos uma edição de mil exemplares, mas pelo interesse geral que algumas pessoas físicas, grupos sociais e livreiros já manifestaram ao tomar conhecimento desse trabalho, acredito que a gente vai ter de fazer uma reimpressão já em curto espaço de tempo”, diz.

Apesar de Jorge contabilizar 51 anos de vida pública de JB - de 1971 até hoje -, a narrativa de “Jackson Barreto: Tempo e Contratempo” cessa em 2018, ano da última eleição disputada por JB. Ou seja, 46 anos ininterruptos de vivências políticas e eleitorais. No ano passado, Jackson Barreto ensaiou mais uma candidatura ao Senado, mas não conseguiu levá-la adiante. “O livro discute e debate a história de JB e não o futuro dele”, diz o autor. 

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* Jozailto Lima - É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração/ Tatianne Melo.

Texto e imagens reproduzidos do site: jlpolitica com br/colunas/aparte

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

'O Parque dos Lobos', por Antonio Samarone

Artigo compartilhado do Facebook/Antonio Samarone, de 6 de setembro de 2023

O Parque dos Lobos
Por Antonio Samarone*

Algumas entidades médicas carregam a bandeira de uma medicina humanizada, de boca para fora, sem ações efetivas nessa direção. De positivo, assumem que a medicina está desumanizada, caso contrário, a medicina não precisaria dessa humanização.

Sou do tempo que existia um movimento sanitário ativo, lutando por essa humanização. São águas passadas...

A Reforma sanitária brasileira construiu o SUS, é verdade, um fruto primoroso. Entretanto, o resultado da Reforma foi a implantação da medicina de mercado. Uma medicina voltada para o lucro. 

Concordo com o Frei Hans Stapel Ofm, “uma medicina que explora os pacientes mesmo em condição de vulnerabilidade, sem qualquer sensibilidade para a dor e o sofrimento do próximo.”

Acabo de ler “O Parque dos Lobos”, de Henrique Prata. Isso mesmo, um “Prata” neto de Ranulfo Prata, médico e escritor lagartense, que migrou para São Paulo, no início do século XX. Henrique é um fazendeiro rico de São Paulo, muito rico, movido pela fé cristã. 

Se eu acredito? Acredito! Estou vendo...

O livro coloca o dedo na ferida. Aponta, sem arrodeio, o porquê da medicina está desumanizada. Vai mais longe, esclarece como o mundo político tira proveito. 

A medicina de mercado é uma terra de lobos. Muitos não precisam das peles de cordeiros. São lobos com a pele de lobos.

Deus nos proteja!

O livro de Henrique também fala das mazelas da política sergipana. Entendi o porquê o ex-governador ficou tão aborrecido, quando eu falei que ele, mesmo sendo de Simão Dias, não dava a menor importância ao Hospital de Amor, em Lagarto. Ele me chamou de mentiroso num palanque. Uma palavra pesada. Prezo pela verdade.

O capítulo 10, do livro de Henrique, abre o jogo, sem meias palavras, como funciona o atendimento ao câncer em Sergipe. Como sergipano, terminei a leitura envergonhado, com a falta de vergonha alheia. Agora entendi a raiva de sua excelência. 

Como se sabe, o governo estadual está construído outro Hospital do Câncer, em Aracaju. Isso se arrasta a décadas. Sergipe pode ter a maior oferta de leitos oncológicos per capita do mundo. Isso é bom? 

Perguntei a um colega oncologista, como ele via o Hospital de Amor. Sem ir ao fundo, ele fez aquele ar de desconfiança com a filantropia: “Acho o Henrique um sabidão, que deve tirar proveito disso.” Perguntei o que ele sabia, se tinha evidências. Nada! Só suspeitava. Ainda deu aquele risinho inteligente.

Eu não suspeito! Viva o Hospital de Amor.

Os Hospitais de Amor são espaços onde se pratica a medicina humanizada. Os médicos trabalham em regime de dedicação exclusiva, não precisam ficar no corre-corre, de um emprego para outro. Soube que os primeiros médicos estão chegando. Soube também, que a maioria vai morar em Itabaiana. Rsrsrsrs Fazer o quê?

Vivemos sob a tutela da malandragem. Qualquer ato de grandeza é logo posto sob desconfiança. Se acredita em qualquer suspeita, mesmo as maldosas e as interessadas. 

Henrique Prata encontrou o caminho dos serviços públicos, não estatais. O colega oncologista ainda questionou: “mas os hospitais dele recebem financiamento público, emendas parlamentares.” Claro, são públicos. O acesso é universal e gratuito.

Quem quiser entender as razões da desumanização da medicina, compre e leia o livro de Henrique Prata. Aos amigos, eu empresto, desde que me devolvam. Emprestar livro é um perigo, nunca voltam. 

Comprei o “Parque dos Lobos” na livraria Sebo Xique, de Clóvis Barbosa. Enfim, Aracaju voltou a ter uma livraria cuidada por um homem de letras. Bosco Rollemberg teve uma livraria, que deixou saudades. Viva os “Boscos” da cultura. Procurei livros de João Ribeiro. Não tinha. Comprei um de Genolino, “Um Menino Sergipano”.

Voltando ao Parque dos Lobos.

Henrique Prata é o Presidente da Rede Hospitais de Amor, onde se presta assistência oncológica de primeira qualidade, gratuita e equânime. Tudo o que eu desejo para o SUS. Estamos longe.

Estamos às vésperas da inauguração de mais uma unidade de amor, em Lagarto. Junto com os cursos da Saúde da Universidade Federal de Sergipe e do Hospital Universitário, Lagarto se constituirá num polo avançado de Saúde.

Eu tenho enfrentado com bom humor, a provocação: E aí, Lagarto agora tem aeroporto. Tenham calma, o aeroporto de Itabaiana já está no forno. Aos desavisados: o aeroporto em Lagarto, é parte do Hospital de Amor.

Brincadeira à parte, parabéns a Henrique Prata pelo livro: bem-feito, verdadeiro e corajoso.

“Muitos se ufanam: não devo nada a ninguém! Engano, devemos muito a todos.” Cora Coralina.

* Antonio Samarone é médico sanitarista.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antonio Samarone