sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Depoimento de Aída Brandão sobre Marcus Figueiredo

Post publicado originalmente no Facebook/Aída Brandão, em 27 de outubro de 2022

Amigos Faceanos, é com muita Tristeza que comunico o falecimento do conceituado dentista  Dr. Marcus Figueiredo, vítima de um infarto fulminante. 

Uma Triste Perda!

Dr. Marcus Figueiredo, tinha casa de veraneio há mais de 30 anos na Praia do Refúgio (vizinho maravilhoso) cheio de peripécias…

Ele adorava tirar onda comigo e me gritava  bem alto quando chegava : “Aida Brandãoooo kkkk era só alegria 

E diza : Wel, Wel, Wel kkkkk 

Cadê o Gabirú, além de tantas outras peripécias…

Saudade Eterna, desse amigo querido que parte para o outro lado

Marcus Figueiredo.

Corpo Sendo Velado no OSAF.

Enterro nessa Sexta as 8h da manhã.

Dr. Marcus, que Jesus Te Receba na Glória 

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Aída Brandão

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Morre Marcus Figueiredo

Publicado originalmente no Facebook/Waguinho Aragão, em 27 de outubro de 2022
ATHENEU - NOTA DE FALECIMENTO
'É com imensa tristeza que comunico o falecimento do ex aluno e colega Marcus Figueiredo ocorrido agora pela manhã, vítima de infarte fulminante. O seu velório no Osaf a partir das 13:00 horas, e o sepultamento amanhã às 09:00 horas no Cemitério Santa Izabel.
Descanse em paz colega, que sempre participou das nossas confraternizações, nossos sentimentos à família, parentes e amigos'.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Waguinho Aragão

sábado, 22 de outubro de 2022

'A outra face', por Antônio Samarone

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 21 de outubro de 2022

A outra face
Por Antonio Samarone *

O perdão é um princípio cristão esquecido:

“Ao que te ferir numa face, oferece-lhe a outra; e ao que te houver tirado a capa, não lhe negues também a túnica.” Lucas 6:29

Por outro lado, a natureza humana clama por vingança. Só se perdoa o inimigo, depois do enforcamento. A vingança é um prato servido frio.

Me deparei recentemente com essa dualidade.

Fui a uma reunião política com os trabalhadores da Saúde. Muita gente que não via há tempos. Fui abordado por um enfermeiro, com um pedido de desculpas:

“Samarone, sei que você se lembra. Certa feita, na Unidade de Saúde do Agamenon Magalhães, lhe destratei violentamente com xingamentos abomináveis. Quero lhe pedir desculpas, 30 anos depois.”

Eu fiquei decepcionado com a minha memória: não lembrava nem dele, nem das circunstâncias, nem das ofensas. Fiquei agradecido pelo gesto, mas não lembrava.

O antigo agressor, que estava acompanhado da esposa, foi muito gentil, até exagerou, dizendo que as desculpas foram forjadas depois de um longo tempo acompanhado a minha vida, para ver se alguns dos impropérios me cabia, se tinham sidos justos, e nada, eu não era o que ele pensava e merecia um pedido de desculpas.

Fiquei envaidecido com o gesto dele.

Esse fato me levou a tomar uma decisão: vou rasgar a minha lista de desafetos. Eu alimentava o desejo de um dia acertar as contas com essa canalhada. Esperava só o momento adequado para a vingança. Em alguns casos, a vingança deveria ser horrorosa.

Pensei, do mesmo jeito que a Covid apagou da minha memória esse inimigo generoso, que veio se desculpar, nada garante que não tenha apagado outros, que não colocou em minha lista gente inocente, ou que a minha memória, por conta própria, não esteja exagerando nos delitos desses inimigos fichados.

Sabe de uma coisa. Tomei uma decisão contrária à minha alma itabainense: estão todos perdoados! Anistia geral! Talvez não queira mais a amizade dos mais nojentos, mas desisto de odiá-los. São todos samambaias.

Não minimizem o meu gesto, não estou perdoando inocentes. Em minha lista tinha gente da pior espécie: muitos ingratos, falsos, mentirosos, bajuladores, invejosos, caluniadores, gananciosos, tinha de tudo.

Outra coisa, não quero nada em troca. Eu sei, existem defeitos que são imperdoáveis, mesmo assim, estão todos perdoados.

Renuncio à vingança! Talvez não lhes ofereça a outra face, nem a túnica, mas os tapas estão perdoados.

Fiquei mais leve!

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* É médico sanitarista.

Texto e imagem reproduzidos do site: destaquenoticia.com.br

sábado, 15 de outubro de 2022

'Só um dia... é pouco!', por Lygia Prudente

Legenda da foto: Lygia à esquerda da professora - (Crédito da foto: Fotosom Stúdio)

Publicação compartilhada do Perfil no Facebook de Lygia Prudente, de 15 de outubro de 2022

Só um dia... é pouco!
Por Lygia Prudente

Criança ainda e eu já demonstrava que o ensinar seria um caminho futuro. As brincadeiras eram, na maior parte do tempo, de escola, onde eu estava sempre no quadro de giz, que ganhei de presente. E, finalmente, na hora de decidir que caminho seguir profissionalmente, sem surpresa alguma, o do magistério não deu chance a outras opções. Muito sonhadora, percebi logo que os bancos acadêmicos não iriam satisfazer às minhas ambições, no bom sentido, porque já pensava em fazer algo diferente daquilo que me rodeou como estudante. Enfim, sonhos à parte – mas não esquecidos – busquei, disciplinarmente, o exercício do ensinar e aprender, ansiando por conseguir resultados mais concretos e agradáveis de se trabalhar. Receitas não funcionam se pensarmos em adequá-las à uma relação que deve se estabelecer entre aquele que se propõe a ensinar e ao outro que se coloca, ou não, como aprendiz. Pois é, nem sempre aquele que ocupa um banco escolar está disposto, por N motivos, a aprEEnder alguma coisa e o papel docente é exatamente despertar a vontade para tal. Sei bem que ministrar aulas para aqueles que querem, os ditos bons alunos, não é tarefa difícil, mas provocar o interesse naquilo que você apresenta como conteúdo para os que se fecham, geralmente formam as trincheiras da turma do fundão, aí sim, é um desafio. E como é gratificante, como é prazeroso o resultado, muitas vezes, alcançado, a duras penas ou simplesmente, com um olhar diferenciado para as carências quase imperceptíveis, escondidas num olhar tristonho ou mesmo numa atitude rebelde. Sim, como é importante alimentar a nossa sensibilidade emocional e a intuição, que nos levam a conhecer um pouco do outro. Trago comigo boas lembranças de alunos bem sucedidos que não sentiram saudades do que eram e da sensação que tinham em dias de aula. Não é resultado de um só, mas da relação que construímos. Eu mesmo tenho saudades da “tia” Lygia, que, “sortuda” ela, que se achou e, construiu sem alarde, o seu  caminho profissional, onde se realizava fazendo o que escolheu. E hoje, aposentada, as boas memórias continuam presentes porque Professor será sempre Professor. 

"Até onde posso, vou deixando o melhor de mim...se alguém não viu é porque não me sentiu com o coração" (Clarice Lispector).

Texto e imagem reproduzidos do Perfil Facebook/Lygia Prudente

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Morre o promotor Augusto César Lobão

Legenda da foto: O promotor Lobão Moreira estava internado no Hospiral Unimed

Publicação compartilhada do site DESTAQUE NOTÍCIAS, de 5 de outubro de 2022

Morre o promotor Augusto César Lobão

Vítima de infarto fulminante, morreu em Aracaju, nesta quarta-feira (5), o promotor de Justiça aposentado Augusto César Lobão Moreira. Ele se encontrava internado, há oito dias, no Hospital Unimed para tratar uma infecção pulmonar, mas já estava bem melhor e deveria receber alta médica hoje. Segundo a esposa Cássia Regina Moreira, às 6 horas desta quarta, os sinais vitais de Lobão estavam normais, contudo ele morreu horas depois ao sofrer um infarto fulminante. Ele tinha 74 anos e deixa as filhas  Karla e Helena.

Em recente artigo publicado no Jornal da Cidade, a jornalista Thaís Bezerra escreveu o seguinte sobre o promotor Augusto César Lobão: “Para seus pares ele é sinônimo de comprometimento e lealdade às causas que defende, a exemplo de sua atuação para a melhoria da segurança pública em Sergipe. É reconhecido e respeitado por onde passa. Ele é um lord no trato pessoal, gentil, gosta de uma boa prosa sendo capaz de liberar uma boa roda de conversa com histórias surpreendentes, alimentadas por sua privilegiada memória.

Colina da Saúdade

O Ministério Público de Sergipe divulgou nota lamentando o falecimento do promotor de Justiça. A viúva Cássia Regina  informou que corpo de Augusto César Lobão Moreira será velado, a partir das 17h30 de hoje (5), no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju, onde também ocorrerá o sepultamento às 11 horas dessa quinta-feira (6).

Texto e imagem  reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br

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Publicado originalmente no site A8 SE, em 5 de outubro de 2022

Corpo do promotor de Justiça aposentado Augusto César Lobão é velado em Aracaju

O promotor de Justiça nasceu em Aracaju, em 12 de junho de 1947

Por redação Portal A8SE

Acontece no cemitério da Colina da Saudade, o velório do promotor de Justiça aposentado, Augusto César Lobão Moreira, que morreu aos 75 anos, vítima de infarto fulminante.

Familiares, colegas de trabalho e amigos estiveram presentes para a despedida de Lobão. O sepultamento será realizado no mesmo local, nesta quinta-feira (6), às 11h.

O promotor de Justiça nasceu em Aracaju, em 12 de junho de 1947. Ingressou no Ministério Público de Sergipe em 09 de junho de 1992 e exerceu o cargo de Promotor de Justiça até 09 de junho de 2020, ano em que se aposentou. O MPSE emitiu uma nota de pesar, lamentando o falecimento do funcionário.

A Polícia Militar também prestou condolências. “O promotor Augusto César Lobão teve a carreira marcada pela defesa da segurança pública do estado de Sergipe, ocupando por muitos anos o cargo de Promotor de Justiça do Controle Externo da Atividade Policial, atuação que rendeu justas homenagens da Polícia Militar e do Exército Brasileiro”, recordou.

Texto, imagem e vídeo reproduzidos do site: a8se.com e youtube


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ARTIGO


Texto publicado originalmente no blog Luiz Eduardo Costa, em 14 de junho de 2022

César Lobão Moreira o "CADETE" aos 75 anos 
Por Luiz Eduardo Costa (Textos Antivirais 99)*

Cezar Lobão um Promotor de Justiça que não esqueceu a disciplina militar.

Nos tempos em que a rua de João Pessoa era uma síntese e metáfora da vida aracajuana, ali, tudo o que era notícia na sociedade acontecia em carne e osso.

Jovens que lograram aprovação nas Academias Militares, e se tornaram cadetes, quando em férias, costumavam passear fardados naquela artéria central, onde ainda havia o footing vespertino nas calçadas. Os pais costumavam acompanhá-los, e, certamente, poucos teriam estufado o peito com tanto orgulho como o fizeram, o servidor público e exímio violonista João Moreira, com o filho Augusto Cezar Lobão Moreira, e um outro, o destacado comerciante José Arivaldo Prudente, com o filho Joseluci Prudente.

Cezar, seguindo os passos da mãe, a professora catedrática de História Universal Maria Augusta Lobão Moreira, era, desde criança um compulsivo leitor, fascinado com grandes personagens, onde os vultos de militares que escreveram parte da História brasileira o fascinavam, e assim, a carreira das Armas tinha, para ele, a chancela intelectual de uma escolha coerente.

Há um termo com o qual os militares definem o entusiasmo dos jovens candidatos ao oficialato: “vibrador”.

Os professores e os seus colegas de turma logo o identificaram como um “vibrador”. Augusto Cezar fez 75 anos neste sábado, dia 11, e permanece o mesmo cadete “vibrador”. Alimenta os sonhos de um Brasil desenvolvido, socialmente justo, com status geopolítico, projeção no mundo, e Forças Armadas tendo capacidade dissuasória, correspondente ao que seremos, quando canalizarmos todas as energias para um projeto de país, aquele  sonhado por tantas gerações. E ainda irrealizado.

Ter capacidade militar, sempre entendeu Cezar, não significa querer guerras, mas, com certeza, é o melhor meio de evitá-las.

O cadete “vibrador” não fez carreira, não concluiu a Academia. Problemas de saúde o afastaram. Plenamente recuperado, voltou a outra Academia, dessa vez a Faculdade de Direito. Nasceu uma outra forte e definitiva vocação. Tornou-se Promotor Público. Soube manejar com inteligência, discernimento e convicção   outras “Armas”, aquelas que o Direito confere aos seus operadores: a força do argumento fundamentado na razão, o que significa o exercício das Leis.

O cadete nunca esqueceu do Exército, por sua vez o Exército acompanhou e avaliou as suas ações, daí o recebimento de tantas comendas, entre elas a maior que a Força concede.

Nesses 75 anos, no aluno da AMAN, no Promotor de Justiça, nunca faltaram largos espaços a serem preenchidos com a vibração cívica do cadete.
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* Luiz Eduardo Costa, é jornalista, escritor, ambientalista, membro da Academia Sergipana de Letras e da Academia Maçônica de Letras e Ciências. Além desse blog, é colunista do Portal F5 News.

Texto reproduzido do blogluizeduardocosta.com.br