quinta-feira, 16 de maio de 2024

Jornalista Osmário Santos morre aos 72 anos. Ele não resistiu ao Parkinson

Publicação compartilhada do site JLPOLÍTICA, de 16 de maio de 2024

Jornalista Osmário Santos morre aos 72 anos. Ele não resistiu ao Parkinson

Por Jozailto Lima (da coluna Aparte) *

"Meu irmão, o jornalista Antonio Osmário Santos,  faleceu hoje as  06h30. O sepultamento dele será às 16 horas na Colina da Saudade, Capela  D".

Este anúncio foi feito logo cedo nesta quinta-feira, 16, pelo professor de Oclusão do curso de Odontologia da UFS - Universidade Federal de Sergipe - e irmão dele, Carlos Neanes, e traz o triste fim de um grande jornalista sergipano.

Até a década de 1990, começo dos anos 2000, Osmário Santos marcou o jornalismo sergipano com um modelo noticioso memorialístico de contar história de grandes figuras da vida do Estado.

O trabalho de pesquisa dele era publicado aos domingos no Jornal da Cidade, quando o JC tinha peso e vida. Ele criou o famoso bordão Eapois!

Tomado pelo Mal de Parkison, Osmário Santos foi aos poucos saindo de cena e conviveu com a doença por mais de 20 anos, até não resistir a ela na manhã desta quinta.

Osmário Santos tinha 72 anos - nasceu em seis de janeiro de 1952 - e deixa dois filhos - Lina e Paulo. A família informa que o velório dele se iniciará logo mais ao meio dia no Colina da Saudade.

Osmário Santos: se encerra aqui uma luta contra o Parkison

* É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração/Tatianne Melo.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica com br/colunas

Morre o jornalista Osmário Santos

Foto: Alese

Publicação compartilhada do jornal CORREIO DE SERGIPE, de 16 de maio de 2024 

Corpo do jornalista Osmário Santos será velado no cemitério Colina da Saudade

Da redação, AJN1

O jornalista Osmário Santos, de 72 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (16), em sua residência em Aracaju, em decorrência de complicações do Alzheimer. O velório está previsto para acontecer a partir das 11h no Colina da Saudade, onde vai acontecer o sepultamento às 16h. Osmário deixa dois filhos.

Osmário fez história no jornalismo sergipano, se destacando como um dos colunista sociais mais influentes. Por muitos anos, assinou uma coluna Jornal da Cidade e do Portal Infonet. Ele também foi um dos primeiros jornalista de Sergipe s ter um site próprio.

Como escritor, publicou os livros “Oxente! essa é a nova gente” e “Memórias de políticos de Sergipe no século XX”.

Osmário foi um idealizadores do projeto “Aracaju de Tototó, evento ambientalista que tinha como foco chamar a atenção para a necessidade de se preservar o Rio Sergipe, um dos mais importantes do estado. Pequenas embarcações saíam do bairro Inácio Barbosa, das imediações do Bar do Cajueiro, e passeavam pelas águas dos Rios Poxim e Sergipe sempre no aniversário da capital.

Por questões de saúde, Osmário estava afastado do jornalismo há vários anos. Além do Alzheimer, em 2021, ele foi hospitalizado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), seguido de um derrame pleural.

Repercussão

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, usou as redes sociais para lamentar a morte do jornalista. “Com tristeza, recebi a notícia sobre o falecimento do jornalista e escritor Osmário Santos, aos 72 anos. Um dos mais influentes nomes do colunismo social sergipano, Osmário assinou, por muitos anos, colunas no Jornal da Cidade e no Portal Infonet. Ao longo da sua trajetória de sucesso, também foi um dos comunicadores pioneiros em Sergipe a ter o seu próprio site de notícias. Como escritor, publicou os livros “Oxente! essa é a nova gente” e “Memórias de políticos de Sergipe no século XX”. Ele também foi o idealizador do famoso passeio de tototó que, por muitos anos, marcou o aniversário da nossa capital e que contou com o nosso apoio em várias edições. Aos familiares e amigos, desejo os meus sinceros sentimentos e peço que Deus conforte os seus corações.”

“Foi com pesar que recebi a notícia do falecimento de Osmário Santos. O jornalista sergipano escreveu e fez história, sendo um dos colunistas mais influentes desde os anos 70. Que a passagem terrena de Osmário seja inesquecível nos corações de todos e que Deus o receba”, postou o governador Fábio Mitidieri em sua conta no X, antigo Twitter.

O senador Rogério Carvalho também usou as redes sociais para lamentar o ocorrido. “A notícia do falecimento do jornalista Osmário Santos deixa um vazio na imprensa e cultura de Sergipe. Sua trajetória será sempre lembrada com carinho e respeito por todos nós. Nossos sentimentos à família e amigos neste momento difícil.”

“Recebi, com muita tristeza, a notícia do falecimento de Osmario Santos, aos 72 anos. Jornalista e escritor, deixa um legado na comunicação sergipana. Aos familiares, amigos e colegas, minhas sinceras condolências e solidariedade nesse momento de dor.”, disse a vereadora Emilia Correa.

“Lamento profundamente o falecimento de Osmário Santos, ícone do jornalismo sergipano. Pioneiro e autor de obras marcantes, Osmário contribuiu imensamente para o jornalismo local. Sua ausência será sentida por todos nós. Meus sentimentos à família e amigos”, disse o ex-deputado André Moura.

A deputada federal Katarina Feitosa se solidarizou com a família e lembrou da importância do jornalista. “Amanhecemos com a triste notícia do falecimento do jornalista Osmário Santos, um dos pioneiros como colunista em nosso estado, além de escritor e idealizador do “Passeio de Tototó”. Meus sinceros sentimentos à família e aos amigos.”

Texto reproduzido do site: ajn1 com br/urbano

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Morre o músico Valtinho do Acordeon

Foto: Arthuro Paganini

Publicação compartilhada do sete DESTAQUE NOTÍCIAS, de 8 de maio de 2024

Morre o músico Valtinho do Acordeon

 A música sergipana está de luto: vítima de um Acidente Vascular Cerebral, morreu o músico Valtinho do Acordeon. Com 70 anos de idade, o respeitado sanfoneiro sofreu o AVC no final de abril, melhorou e recebeu alta médica. Nesta terça-feira (7), ele passou mal, foi levado a um hospital de Aracaju, mas não resistiu. Valtinho era viúvo e deixa cinco filhos. O corpo está sendo velado no Velatório Piaf, à rua Laranjeiras, em Aracaju. A família ainda não definiu os horário e local do sepultamento.

Nascido em Penedo, mas criado no município sergipano de Ilha das Flores, Valter mudou-se para Aracaju em 1970. Iniciou a carreira musical aos 10 anos tocando acordeon no bar do pai, em Penedo. Por vergonha, como ele mesmo declarava, abandonou a sanfona e passou a tocar guitarra durante o período da Jovem Guarda, quando se apresentava no Penedo Tênis Clube. Depois investiu no teclado e com este instrumento participou de grupos como Apaches, Medeiros, Psicassete, Trio Atalaia e da banda Los Guaranis, onde também foi diretor musical.

Somente em 1987, quando passou a se apresentar no bar Recanto do Chorinho, no Parque da Cidade, em Aracaju, foi que Valtinho perdeu a vergonha da sua origem musical e fez as pazes com o acordeon, instrumento que nunca mais se separou. “Ainda toco teclado em algumas festas de casamento, mas não deixo mais o acordeon, que é como se fosse minha mãe”, declarou Valtinho numa recente entrevista.

Texto reproduzido do site: destaquenoticias com br