quarta-feira, 30 de agosto de 2023

'O Primo Heraldo Déda nos Deixou...' (Carlos Alberto Déda)

Legenda da foto: Heraldo Déda - (Crédito da foto: Perfil do Facebook)

Post compartilhado do Facebook/Carlos Alberto Déda, de 17 de agosto de 2023

O Primo Heraldo Déda nos Deixou...

Por Carlos Alberto Déda

No dia 14 deste mês, nossa família sentiu novamente a dor da saudade: o querido primo Heraldo Déda passou para o outro plano da vida. Deixou para os que conviveram com ele um montão de boas recordações.

Na sexta-feira, dia 11, ele sofreu um AVC, foi hospitalizado, mas não resistiu. Sua despedida ocorreu na segunda-feira, um dia após a data dedicada aos pais.

Heraldo tinha 81 anos, era mais novo do que eu, diferença pouca: apenas um ano. Nossa amizade era grande, desde o tempo de criança.

Quando éramos garotos, em Simão Dias, estudamos no Grupo Escolar Fausto Cardoso, brincamos de bola de gude, peteca, jogamos castanhas nos buracos de bica das casa de platibandas; e, no Aloque – onde funcionava o curtume Sidon de tio Paulo - saboreávamos caldo de cana produzido ali mesmo, em um pequeno engenho movido por um jegue. O melhor mesmo era pescar lambaris e aratanhas no riacho Caiçá, que passava por trás da casa sede do Aloque.

Ainda muito novo, em companhia de seus pais, Heraldo veio morar em Aracaju. Nos encontramos aqui, no Ginásio Jackson de Figueredo, em 1957, ele cursando um ano letivo na minha frente. Concluiu o Ginásio em 1959. Naquela época, passávamos as férias em Simão Dias, e participávamos dos eventos da cidade.

Todos os anos, na festa de Santana, padroeira de nossa terra, era costume o encontro familiar. Sempre os primos se reuniam no bar do Abrigo, na Praça Matriz, e alegria era estampada no rosto de cada um. Com seu passamento, Heraldo será recebido pelos queridos parentes que já partiram para outro plano, especialmente pelos sempre lembrados primos que se reuniam nas datas festivas da terra berço: Zé Carlos de tio Sininho, Marcelo de Zilda e Washington de Lindonor.

Heraldo trabalhou como executivo em várias empresas e, com sua formatura em Direito, dirigiu também com sucesso seu escritório de advocacia. Certa vez, fazendo uma visita ao seu escritório, informei-lhe que pretendia fazer um curso de licenciatura para ser professor. Ao me ouvir,  dissuadiu-me daquela ideia e despertou-me o estímulo para o estudo de Direito, fazendo-me lembrar do que me orientava meu pai nos velhos tempos. Não desperdicei aqueles conselhos.

O querido primo e amigo Heraldo nos deixou, mas tornou-se imortal em nossas lembranças.

Que o bom Deus o receba no reino celestial e que conforte seus queridos filhos e netos.

Aracaju, 17/08/2023 (BETO DÉDA)

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Carlos Alberto Déda

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