Publicado originalmente no Perfil do Facebook/Antonio
Samarone, 1 de junho de 2021
José Rafael de Oliveira (1940 - 2021)
Por Antonio Samarone*
A Covid-19 levou mais um amigo.
Conheci Rafael nas peladas da Praia. Um “bon-vivant”,
farrista incorrigível. Gente fina, amigueiro, boa conversa. Amante de uma
geladinha. Apaixonado pelo Vasco da Gama.
Rafael vinha com Alzheimer há uma década, mas nunca esqueceu
o nome de Dona Neide, a mulher que amava, com quem teve cinco filhos (Sandro,
Sérgio, Rafael, Fábio e Rafaela).
O Velho Rafa era natural do Arauá. Irmão de duas
celebridades, o Padre Pedro e o Pintor J. Inácio, o que não é pouco. Sem contar
a irmã Míriam, minha amiga, que conheci na Prefeitura de Aracaju. (ainda viva).
Rafael era um economista renomado, professor da Universidade
Federal de Sergipe. Foi Vereador por Aracaju, por dois mandatos.
Mas o que Rafael gostava mesmo era de farra, dança, seresta,
cerveja gelada, boa música, botecos com boa comida e de cultivar as amizades.
A Covid-19 levou um velho boêmio. Tenho certeza, que foi bem
recebido no céu, pela turma do funil. Acho que no céu a cerveja é sem álcool.
De todo jeito, Rafael se vira e termina encontrando a sua turma.
O Velho Rafa levou a vida na valsa, estava na terra à
passeio, mas nunca fugiu das responsabilidades. Amou a sua esposa e soube criar
os seus filhos.
Deixou uma legião de amigos.
* Antonio Samarone - médico Sanitarista
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antonio Samarone
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