quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Thaïs Bezerra ENTREVISTA Celi Marques


Publicado originalmente no site do Jornal da Cidade, em 13 de agosto de 2019

Thaïs Bezerra ENTREVISTA Celi Marques

A nossa entrevistada de hoje é a conceituada doutora Celi Marques, médica cardiologista, que construiu a sua brilhante trajetória na medicina sergipana, com competência, dedicação e honradez. Reconhecida pelos colegas, foi eleita por unanimidade para assumir a cadeira de número 13, da Academia Sergipana de Medicina, que teve o dr. Dalmo Machado de Melo, como primeiro ocupante. A solenidade de posse será realizada na próxima quinta-feira, dia 15 de agosto, às ... Horas, no auditório da Sociedade Médica de Sergipe. Dra. Celi integra o grupo de cardiologistas mais valorosos de nosso estado, é atualizada, estudiosa, apaixonada pelo ofício e compromissada com a saúde e os cuidados para com o próximo. O patrono é o Dr. Fernando Sampaio. Uma mulher guerreira, que merece todas as honrarias e reverências, pela sua postura ética e contribuição efetiva na história da medicina em Sergipe. Honraria mais que merecida. E TB terá a alegria de ser a Mestre de Cerimônia da solenidade. Vamos ao bate papo.

Thaïs Bezerra - A senhora considera que a indicação de seu nome para fazer parte da Academia Sergipana de Medicina seja um reconhecimento por sua dedicação às causas da saúde de Sergipe?

Celi Marques - Citando Professor Zerbini “O reconhecimento do trabalho médico começa com os pacientes que, bem atendidos, divulgam o seu trabalho fazendo aumentar sua clientela. Passa pelos colegas, quando o referenciam para si próprio ou os familiares mais queridos - assim atestam sua qualidade. Mas a consagração mesmo vem com a manifestação espontânea da sociedade”.

TB - Quais serão suas prioridades como membro da ASM?

CM - Além de solidarizar-me com meus confrades, trabalhar em prol do juramento de Hipócrates, resgatar a relação médico- paciente e o sentimento humanitário da arte médica.

TB - Por sua experiência na área de saúde, como a senhora avalia o papel desta respeitada instituição, que desde 1994, é representada pelos mais notáveis nomes da medicina sergipana?

CM - Avalio o papel da Academia de relevância cabal em promover, contribuir e participar das ações que visam o desenvolvimento da Medicina principalmente a de resgatar a história da Medicina sergipana e homenagear os seus vultos.

TB - O que significa assumir a cadeira de número 13, que foi ocupada pelo ilustre dr. Dalmo Machado de Melo, obstetra e ginecologia humanitário que costumava dizer “Se nascesse dez vezes, dez vezes seria médico".

CM - Uma responsabilidade inefável perante este médico devotado, que não fazia diferença ao tratar suas pacientes e fazia da medicina um sacerdócio. Para aumentar minha responsabilidade, o patrono da cadeira, doutor Fernando Sampaio, um artista de alma nobre, ambos, guardiões da ética e da responsabilidade do cuidar.

TB - A partir do dia 15 próximo, a senhora fará parte de um seleto grupo de honrados e abnegados médicos sergipanos. Aumenta sua responsabilidade com a profissão que escolheu?

CM - Evidentemente a honra é maior que a responsabilidade em ser uma adida à seleta “Casa de Gileno Lima”.

TB - A senhora é a décima médica a ocupar uma cadeira na Associação Sergipana de Medicina. Como a senhora vê a participação da mulher sergipana nesta honrada Academia?

CM - São mulheres que fazem história, dão exemplo de tenacidade e vencem os inúmeros obstáculos de ser mulher. Participação reconhecida pelos nossos pares e pela sociedade. Uma grande responsabilidade acompanhar o ritmo e a sabedoria destas mulheres eloquentes e de conduta irrepreensível que me antecederam.

Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net

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