terça-feira, 8 de maio de 2018

As Duas Coréias, a Guerra e Aracaju

Professor Manoel Franco Freire 

Trecho extraído de publicação originária do Blog Luiz Eduardo Costa

As Duas Coreias, a Guerra e Aracaju
Por Luiz Eduardo Costa

          A guerra da Coréia acabou em 1953. Desde que se iniciara uns dois anos antes, os americanos insistiam que o Brasil enviasse tropas para combater ao lado deles. Quando a Segunda Guerra acabou, as tropas japonesas saíram da península coreana que ocupavam, transformando o país em colônia. Americanos ocuparam a parte sul e os russos e chineses a parte norte. Eram separados pelo paralelo 38, que se tornou uma referência importante durante o conflito. A guerra começou quando, depois de escaramuças ao longo do paralelo limite, tropas do norte, apoiadas pelos chineses, teriam invadido o sul e os americanos logo entraram em ação.

          Alguns setores militares se mostravam favoráveis à entrada do Brasil no conflito, alegando que a luta era do “mundo livre” contra o comunismo. Houve reação contra essa ideia idiota de enviar brasileiros para servirem de bucha de canhão, numa guerra longínqua onde não estavam envolvidos nossos modestíssimos interesses de país, pobre, sem presença internacional. Os que se manifestavam contra logo foram carimbados como comunistas. De fato, o Partido Comunista estava envolvido na campanha: Nenhum Brasileiro na Coréia.

          Em Aracaju, durante a campanha para a Prefeitura em 1952, o PCB apresentou como candidato, o professor Franco Freire, um respeitado mestre que ensinava inglês e dirigia o Departamento de Educação. Franco Freire era militante comunista e, junto com outros intelectuais do partido, elaborou um plano de governo para Aracaju, que, estranhamente, colocava em primeiro plano a luta pelo não envolvimento do Brasil na guerra coreana. Nos comícios, os oradores falavam sobre a guerra na Coréia, denunciavam o governo de Getúlio, que estaria preparando o envio de tropas brasileiras para o conflito, resultante do imperialismo americano, que queria o controle da península coreana para, de lá, ameaçar a China, que, desde 1948, se tornara comunista.

          O povo não entendia aquela arenga, não sabia onde ficava nem a Coréia nem a China, e o imperialismo, União Soviética, eram coisas que absolutamente não lhes interessavam. O professor Franco Freire, apesar de ser um homem moralmente integro, intelectualmente qualificado, recebeu um reduzido número de votos.

          Na época se formou, um favelão no Bairro Industrial, numa área aterrada sobre o mangue, em frente onde hoje está quase concluído um novo Shopping. Ao favelão, o povo logo lhe deu um nome: Coréia Sebosa...

Trecho de artigo e foto reproduzidos do blogluizeduardocosta.com.br

sábado, 5 de maio de 2018

A História de um cidadão sergipano

 Juiz Osório de Araújo Ramos.

Publicado originalmente no blog Luiz Eduardo Costa.

A História de um cidadão sergipano. 
Por Luiz Eduardo Costa.

          O menino Osório, nasceu em família pobre, veio ao mundo marcado por uma deformação que lhe fez curvar a espinha e causar aquilo que vulgarmente se chama “uma giba”. Ele seria por toda a vida um corcunda.

          Nascera, então, um condenado pelo destino a permanecer, vida afora naquela faixa de penumbra e esquecimento, onde vivem os pobres e esquecidos, no caso dele, pior ainda, por ter de enfrentar a carga desumana do preconceito.

          Os pais, carinhosos e a ele dedicados, logo foram descobrindo, enquanto a criança crescia, que o seu menino frágil parecia uma fortaleza de espírito incomum.

          O “gibudinho” gostava da escola, tinha os livros como amigos e companheiros permanentes.
  
          Anos depois, os comerciantes aracajuanos, que conviviam com o jovem contador Osório organizando as suas finanças, haviam constatado que o problema físico que lhe encurvara a espinha, teria causado, por outro lado, um fortalecimento moral, que o mantinha hirto, perfilado com decente elegância aos valores morais, à coragem cívica, ao espírito solidário, que soube incorporá-los, todos, e de forma tão arraigada quanto humilde, à sua personalidade.

          Esses valores o acompanharam sempre e eles prevaleceram no cotidiano do pai de família, na faina do dia a dia pela sobrevivência, desde o início, até à banca de advogado, à toga que envergou como magistrado, à roupa que não o diferenciava dos outros presos políticos. Isso aconteceu em 1952. Vivíamos, então, o que esperávamos ser um tempo permanente de democracia, mas, que se tornou apenas um interregno entre duas ditaduras.

          Naquele ano, chegou a Aracaju o contra-almirante Penna Botto. Era um extremado intolerante, ao qual incomodava a simples ideia de presença popular na cena política, de reivindicações, partidas fossem de onde fossem, dos seus próprios comandados, marinheiros, ainda discriminados, ou de qualquer setor que representasse a voz subjugada do povo.

          Criou, por cima da Constituição então vigente, o seu campo de concentração particular. Ficava nos arredores de Aracaju e o encheu de presos políticos. Lá foi parar Osório, Tinha então 37 anos. Cursava o terceiro ano da faculdade de Direito de Sergipe. (na época não havia a universidade, apenas 4 faculdades isoladas).

           Para o campo de concentração de Penna Botto foi levado até um menor, apenas 15 anos, estudante do Atheneu. Não foi preso na sala de aula, porque a diretora, a professora Thetis Nunes, à frente do colégio, impediu a entrada dos policiais. Era Ezequiel Monteiro, que se tornaria um respeitado intelectual, (falecido há dois anos). O colocaram no fundo de um jeep, amarrado. Ao chegar onde estava o almirante, começou a cantar a Marselhesa. O bravo homem do mar o interrompeu aos gritos: “Cale a boca comunista! Cale a boca comunista!”.

          Foram nove meses de cadeia que Osório suportou com resignação e decência. José Francisco da Rocha, o nosso sempre festejado Dr. Rochinha, lembra que era contemporâneo de Osório e assistiu ele sair preso da faculdade, sem perder a altivez.

José Francisco da Rocha, 
o festejado Dr. Rochinha.

          Juiz, o Dr. Osório continuou semeador de iniciativas, operário das boas causas. Morou nas três comarcas onde jurisdicionou, Riachão do Dantas, Lagarto e Estância e com ele a esposa, Dona Abgail, e a numerosa prole. Lembram os seus filhos, entre eles o desembargador Osório de Ramos Filho, um seguidor dos seus passos, que o pai lhes recitava quase todos os dias: “Estudem, o conhecimento é cumulativo”.

          O Juiz, todas as noites, dava aula numa das escolas da Campanha Nacional de Alfabetização. Togado, continuava desprendido, servidor por excelência, ao ofício público ao qual dedicou a vida.

           Na Estância, talvez buscando dar organicidade ao seu espírito fraterno e solidário, ele  tornou-se, em 1966, obreiro da Loja Maçônica Piauitinga. Um dos que assinaram a sua proposta de ingresso à Ordem Maçônica foi o líder maçom e grande empresário Constâncio Vieira.

          Osório, neste abril, estaria completando 100 anos. A OAB-SE, incorporou-se às homenagens pelo centenário e fez sessão solene. Houve assim, presença da entidade na celebração da memória do advogado, que por duas vezes a presidiu e dela foi, enquanto advogou, um atuante membro.

          Com a sede da OAB lotada, falou o seu atuante presidente Henry Clay Andrade; o secretário geral Aurélio Bonfim; a presidente da Academia Sergipana de Letras Jurídicas Adélia Pessoa; o ex-presidente da Ordem, ex- governador e acadêmico Gilton Garcia e o filho do homenageado,  desembargador Osório de Araújo Ramos Filho. Presentes, entre outros, o desembargador Luiz Mendonça e esposa; a Procuradora Maria Cristina Foz Mendonça; o desembargador e acadêmico Edson Ulisses, ex-presidente da OAB-SE; o Procurador Geral do Município de Aracaju, desembargador aposentado Netônio Machado; o presidente da Academia de Letras de Sergipe, Anderson Nascimento; o presidente da Academia Brasileira de Medicina, Hamilton Maciel e o representante da Academia Maçônica de Sergipe, engenheiro José Lauro de Oliveira Filho.

O presidente da OAB/SE. Henry Clay e o desembargador Osório, filho do Juiz Osório. 

Texto e imagens reproduzidos do site: blogluizeduardocosta.com.br

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Zé do 'Cartório Aminthas Garcez'



Pedro Raimundo e 'Zé do Cartório' (Foto: Pedro Raimundo)

Publicado originalmente no Facebook/Grupo RECORDANDO - Túnel do Tempo

Por Pedro Raimundo Dos Santos, em  01 de maio de 2018

Estive com meu amigo de "velhas datas" José Carlos Maynart Garcez Vieira titular do Cartório Aminthas Garcez criado no ano de 1865 e fomos relembrar avanços no campo tenológico digital e das telecomunicações. Então vejamos atrás do Zé em seu gabinete tem livros enormes e pesados, desde quando o Cartório foi inaugurado, já estão todos escaneados e bem guardados em Servidores especiais, o Cartório está totalmente informatizado o telefone preto da Ericsson ainda permanece lá intacto, pronto para se comunicar porém não tem mais linha física analógica pra ele. Vamos relembrar!

Texto e imagens reproduzidos de postagem feita por Pedro Raimundo Dos Santos no grupo ‘RECORDANDO – Túnel do Tempo’.

Link da publicação original no Facebook/RECORDANDO 
(Post + comentários + reações) > https://bit.ly/2JPBmNI   

terça-feira, 1 de maio de 2018

Henrique e os 90 anos da SAMAM

Seu Henrique Brandão Menezes: irrequieto e cativante,
com infinita capacidade de agregar em torno
de si colaboradores e familiares

Publicado originalmente no site JLPolítica

Grupo Samam faz 90 anos... gerando 3,3 mil empregos e marcando profundamente a economia

A economia de Sergipe e do Brasil tem neste 26 de abril uma data muito especial a celebrar. A compartilhar. A impulsionar. Trata-se do dia em que o Grupo Samam - Sociedade Anônima Manoel Aguiar Menezes - completa 90 anos de uma notável existência. Tudo começa com a Casa das Louças, lá no distante 1928 e se desdobra em muito trabalho.

São nove décadas de dedicação aos negócios, às boas relações institucionais no âmbito do comércio, da economia, com muita ética, excepcional confiança nos e dos mercados local, regional e nacional e, sobretudo, muito acolhimento de uma infinidade de consumidores. Sob o teto do Grupo Samam, há 13 empresas bem-estruturadas, sólidas e competitivas. Todas senhoras de si e dos seus objetivos.

Reconhecidamente dedicado ao mercado de venda de automóveis, o Grupo é muito sinônimo disso. Mas, como ocorre às grandes organizações empresariais, o Grupo Samam vem há alguns anos se diversificando e abrindo seus tentáculos sobre o agronegócio, com a produção de coco verde, exportado para grande parte do Brasil, e a de álcool e açúcar.

Neste último negócio, com a Indústrias Taquari, o Grupo Samam cultiva 33 mil tarefas de cana e tem uma das usinas mais modernas do Nordeste, toda elétrica. Com mais de 3.300 funcionários, faturamento de R$ 600 milhões por ano e uma das maiores contribuições de ICMS do Estado de Sergipe, esse Grupo se insere no contexto das instituição empresariais a serviço não só de Sergipe, mas do Brasil.

Como ocorre com as maiores e mais longevas corporações empresariais do mundo, o Grupo Samam nasce assentado na visão empreendedora de uma família - vem de Manoel Botto de Aguiar Menezes, vai ao filho Manoel Aguiar Menezes, perpassa para o neto Henrique Brandão Menezes, que dá a tonalidade contemporânea ao que é hoje Grupo Samam e agrega filhos - Kátia, Manelito, Célia e Henrique Júnior - e netos no comando e na renovação dos negócios.

Tudo isso confere ao Grupo Samam um status raro na economia nacional, que é o de estar na quinta geração e sempre prospectando algo novo para tornar melhor o que faz pela sociedade e para agregar mais valores. Nisso, é forçoso e compulsório reconhecer o dom, a verve e a dedicação de Henrique Brandão Menezes, um camarada que no próximo dia 31 de julho vai fazer 80 anos, mas brilha os olhos frente aos destinos do Grupo como se fosse um jovem recém-entrado na casa dos 20 anos e que tem uma profunda identificação com a palavra trabalho.

Henrique Brandão Menezes é irrequieto, ativo, moderno, cativante, com uma infinita capacidade de agregar em torno de si colaboradores e familiares e, com isso, fazer a roda andar. Andar e se reinventar a cada dia. Ele é um clássico patriarca, com pulso dominante. Seu Henrique Menezes não nega que “a arte do comércio” e a de lidar com gente vem do DNA dos seus dois mais lembrados e queridos antepassados.

“As principais referências que meu pai - e meu avô também - deixou foram a valorização do trabalho e da família. Foram eles - o pai e o avô - que me ensinaram a arte do comércio. Porque, sim, o comércio é uma arte. Saber vender e saber comprar é uma arte, como outra qualquer. E eles a ensinaram a mim”, confirma Seu Henrique.

Henrique Brandão Menezes sonha um bom futuro para esses ensinamentos. “Espero que os jovens continuem nosso trabalho, perseverando, pois se não houver perseverança, se não acreditar, não dá certo”, diz. No presente, a obra empreendedora de Henrique Menezes já tem certificação.

“Gerador de milhares de empregos e um visionário, Henrique Brandão Menezes merece todas as homenagens possíveis pelo trabalho realizado à frente desse conglomerado que tanto orgulha os sergipanos”, diz o presidente da Federação das Indústrias de Sergipe, Eduardo Prado de Oliveira.

Este 26 de abril de 2018 é, portanto, um dia em que certamente milhares de sergipanos e brasileiros de outras regiões reconhecerão isso. Se somarão à importância disso. O Portal JLPolítica reconheceu e produziu um Suplemento Especial sobre o Grupo Samam e seus 90 anos. O conteúdo pode ser lido aqui e no portal do próprio Grupo Samam. Afinal, de fatos bons e positivos também se faz notícia.

Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br

Clique no link a seguir (SAMAM 90 ANOS)
>  
https://bit.ly/2rf5udR

sábado, 28 de abril de 2018

Tire uma foto com Déda

Déda e Murilo Mellins 

Publicado originalmente no Blog Luiz Eduardo Costa

Tire uma foto com Déda
Por Luiz Eduardo Costa

          O Memorial Marcelo Déda é primor da arquitetura leve, simples, despojada, algo que sugere na geometria do conjunto, a sutileza de uma mensagem, cujas pistas se sucedem na poesia de um texto, por natureza, solene; nos indicativos da sucessão do tempo, na moldura do verde, na música que se ouve e no calor de quem a interpreta e, assim, por esse caminho de revelações, se chega à inteireza do homem e se vai bem perto da sua alma. É esse percurso que tem a densidade espiritual das sendas de peregrinos, que os sergipanos, os que nos visitam, estão agora convidados a fazer.

          Depois, uma foto ao lado de Marcelo Déda, que se fez cinzas, mas a sua História o perenizou no bronze.

Texto e imagem reproduzidos do blog: blogluizeduardocosta.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2018

José Joaquim Pereira Lobo, mais conhecido como Pereira Lobo


José Joaquim Pereira Lobo, mais conhecido como Pereira Lobo (São Cristóvão, 23 de dezembro de 1864 — Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1933)  foi um militar e político brasileiro.

Foi presidente do Estado de Sergipe no período de 1918 a 1922. Exerceu também o mandato de senador pelo mesmo estado de 1914 a 1918 e de 1923 a 1930, além de ter sido deputado estadual em 1893 e vice-presidente do Estado de 1896 a 1898.

Texto e imagem reproduzidos do Facebbok/Paulo Roberto Dantas Brandão.

terça-feira, 3 de abril de 2018

Jorge Lins, Senhor do Seu Destino


Publicado originalmente no Facebook/Nestor Amazonas, em 03/04/2018

Jorge Lins, Senhor do Seu Destino.
Por Nestor Amazonas

Jorge, desde muito jovem (faz tempo) sempre soube o que queria – ser um homem de teatro. E não vacilou em nenhum instante nesta carreira que já dura quase 50 anos.

Lembro que Guilherme de Figueiredo (irmão do ex-presidente), intelectual, crítico de teatro, escreveu nos fins dos anos 70, no Jornal do Brasil - `a época o mais importante do país, que surgia em Sergipe um novo e promissor talento no teatro brasileiro – Jorge Lins de Carvalho.

Por puro vacilo nosso, revanchismos políticos `a parte, não demos a real importância a este vaticínio. E Jorge seguiu adiante, sempre escrevendo novos capítulos das artes sergipanas, com o Grupo Raízes, com o Circo Amoras & Amores, com a livraria quase editora Auê, com teatro nas escolas ou com seus cursos de formação de atores e plateia, e sempre fazendo...

Jorge sempre foi um “Gente que Faz”. Enquanto muitos de nós, na luta pela sobrevivência, pulávamos de galho em galho, se pendurando nas oportunidades que apareciam – jornalismo, publicidade, advocacia, cargos públicos, ele mantinha o foco e seguia sua luta pelo teatro, tanto como entretenimento, como ferramenta social.

O que mais gosto das atitudes de Jorge é que ele atravessou vastos oceanos de adversidades sem “pongar” em naus ideológicas ou circunstâncias politiqueiras. Sempre se manteve altivo e equidistante das mesquinharias ocasionais tão comum em Sergipe D’El Rey, mas, ao mesmo tempo, sem deixar de ser político na melhor concepção da palavra – seu objetivo era fazer, e ser, teatro.

E conseguiu. Hoje Jorge Lins é o mais profícuo e longevo representante do teatro sergipano, algo que mereceria reconhecimento em qualquer outro lugar que não fosse o paraíso dos conchavos e alianças menores, tendo as políticas culturais do Estado como cenário, diretor e ator.

Hoje, Sergipe deve a Jorge Lins o aplauso, maior reconhecimento que um homem de teatro pode ter, principalmente porque amanhã (4 de abril) é seu aniversário.

No entanto os meus parabéns, não são para ele, mas para o público que tem a honra de ter nele, a personificação do teatro sergipano.

Invocando um colega de Jorge Lins, pegou emprestado versos que traduzem o que este meu amigo significa para mim e para uma legião de admiradores.

“Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons.
Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis”.
Brecht

Saudades amigo Jorge.

****
PS – embora o aniversário seja amanhã (quarta-feira), faço aqui este spoiler na esperança de contaminar outros, para que se manifestem em homenagear Jorge, inclusive dando uma passada no restaurante Zodíaco, no Mosqueiro, a mais recente atividade de Jorge como empreendedor, sempre supervisionado pela Cheff Sandra.

Pronto, fiz o meu comercial.

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Nestor Amazonas

domingo, 1 de abril de 2018

Pedro Barreto um homem de fibra


Pedro Barreto um homem de fibra 
Por Luiz Eduardo Costa

          O desembargador Pedro Barreto de Andrade foi um homem que marcou o seu tempo pela firmeza de caráter e a fibra revelada nos instantes mais difíceis. Quando a política sergipana descambava para a violência, na década dos cinquenta, era preciso ter coragem pessoal para enfrentar circunstâncias perigosas. Pedro Barreto, um jurista, advogado conceituado nos foros sergipanos, se punha quase sempre à frente das empreitadas mais difíceis. É bom lembrar que naquele tempo Sergipe era infestado de pistoleiros profissionais e de policiais pistoleiros, que se punham a serviço dos poderosos comandantes da pistolagem. Fazer política tornava-se uma atividade cheia de riscos. Pedro Barreto, sergipano nascido em Simão Dias, voltou a morar na sua terra, fixando residência em Aracaju, pouco depois de formar-se na Universidade do Rio de Janeiro. Logo foi eleito deputado estadual e se fez um líder, uma voz respeitada, tanto quando estava no governo, como, principalmente, na oposição. O Dr. Pedro era sensato, arguto, correto e se fazia conselheiro nos momentos tensos de incertezas, dúvidas e receios, coisas que ele ajudava a dissipar.

          Tornou-se desembargador, ocupando a vaga de advogado e, no Poder Judiciário, sua liderança era inconteste. Aposentou-se e foi nomeado Secretário de Segurança, retornou à política, mas não foi bem sucedido na tentativa de eleger-se, mais uma vez, deputado.

          Pedro casou-se no Rio com Dolinha, ela separada e com dois filhos, Mário, e Roberto, já falecidos. Os dois enteados eram crianças, Pedro os criou como filhos e eles o amavam como a um pai. Com dona Dolinha, Pedro teve três filhos, Pedrito, advogado e jornalista, Hierania e Sérgio.

          Pedro morreu aos 66 anos, em 1984. Nesse mês de março, dia 23, faria cem anos.

          Nessa segunda-feira, dia 2, a Assembleia Legislativa fará a Pedro Barreto uma homenagem. O presidente da Assembleia, Luciano Bispo, e a Academia Sergipana de Letras, pelo seu presidente, Anderson Nascimento, estão convidando para a sessão solene, que será no plenário do Legislativo, às 17 horas.

Texto e imagem reproduzidos do blog: blogluizeduardocosta.com.br

terça-feira, 20 de março de 2018

Homenagem a Pedro Barreto de Andrade


No dia 2 de abril, às 17 horas, a Assembleia Legislativa de Sergipe, em parceria com a Academia Sergipana de Letras, irá realizar uma Sessão Especial em comemoração ao centenário de nascimento do ex-Deputado Estadual Pedro Barreto de Andrade, meu pai. Nascido em Simão Dias, ele foi Secretário de Justiça e Interior, Secretário de Segurança Pública, Promotor Público, Professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Desembargador e Deputado Estadual em quatro legislaturas.

Texto e foto reproduzidos do Facebook/Pedrito Barreto.
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Registro de aniversário, 23 de março de 2022.

Texto publicado originalmente no Perfil do Facebook de Pedrito Barreto

"Meu pai, Pedro Barreto de Andrade. Nasceu em 1918, em Simão Dias, e faleceu com 66 anos, em 1984. Formado em Direito, ele foi Secretário de Justiça e Interior, Secretário de Segurança Pública, Promotor Público, professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Desembargador e Deputado Estadual em quatro legislaturas. Hoje, 23 de março, seria seu aniversário". (P.B.)

Texto reproduzido do Perfil no Facebook de Pedrito Barreto

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Adeus Petrônio Gomes, por Luciano Correia


Publicado originalmente no Facebook/Luciano Correia, em 15/02;2018

Adeus Petrônio Gomes
Por Luciano Correia

No sábado de carnaval, deu adeus a este mundo o jornalista/radialista Petrônio Gomes. Dos poucos ídolos que cultivei na vida – a rigor, só tenho adoração pelo meu pai, também falecido – Petrônio foi um destes, que me cativou ainda na infância/adolescência com seu programa dominical Rádio Revista, na Rádio Cultura. Depois, levou o mesmo programa para a Aperipê, agora com o título de Conversando com Você, onde encerrou sua participação no rádio. Petrônio era a combinação suave de uma belíssima voz, de timbre forte e aveludado, com uma leitura pausada, modulando a interpretação dos textos, um rádio como já não se faz. Porque seu programa tinha texto... e dos bons, escritos por ele ou bem escolhidos de outros autores. A doçura de suas célebres crônicas, muitas delas voltadas para os temas cristãos, nem de longe se aproximava do padrão mamão-com-açúcar, a autoajuda medíocre que ora infesta rádios e telas.

Também fazia parte de seus roteiros a crítica mordaz construída muitas vezes num texto ferino, quando queria denunciar as mazelas, sobretudo as situadas no campo da cultura. Tenho notinhas demolidoras sobre os descaminhos da programação da Rede Globo. Outras tantas sobre a banalização dos carnavais, quando as músicas dispensaram a presença das letras para ficar só nos grunhidos. E informação, muita informação sobre temas variados da vida, um almanaque semanal pontilhado de belíssimas canções, incluindo a música clássica. A ele devo, do tanto que devo, o gosto por alguns compositores clássicos, embora minha ignorância não me permita dizer que sou um membro do clube. Ali conheci Dvorák, Brahms e o maravilhoso Albert Kètelbey, do comovente Santuário do Coração, tema que encerrava o programa, após a crônica final. Dezenas e dezenas de vezes me peguei chorando ao ouvir os dois, a crônica e a música, um casamento tão perfeito entre um texto primoroso e a delicada música que imprimiam sofisticação à linguagem radiofônica de Petrônio Gomes.

Na segunda fase de seu programa, na Aperipê, comecei a gravar alguns desses programas. Lembro que nas vezes em que eu me ausentava do estado por alguma viagem, deixava mamãe encarregada da tarefa de fazê-lo. Aí dona Afra tinha que se virar em esforços para lidar com as traquitanas de um rádio-gravador e fitas K-7 para que eu não ficasse sem o programa da semana. Hoje conto mais de 100 fitas, delícias que pretendo, se a família me permitir, ir dividindo com o distinto público das redes sociais, fazendo assim uma gambiarra tecno-cultural da obra de Petrônio no rádio para o território livre das redes. Curiosamente, ele, que tanto cultivou a história dos carnavais e dos sambistas e compositores que fizeram a grandeza de nossa música, foi embora num sábado em que a folia, traduzida em outras manifestações e personagens, ensaiava os primeiros sacolejos de sua versão 2018. Petrônio se foi, junto com outros carnavais.


Texto e vídeo reproduzidos do Facebook/Luciano Correia.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Tadeuzinho e o Elo Fusível, por Paulo Roberto D. Brandão

Foto reproduzida do Facebook/Micheline Silva e 
postada pelo blog 'SERGIPE, sua terra e sua gente'.

Texto publicado originalmente no Facebook/Paulo Roberto Dantas Brandão, em 21/02/2018.

Tadeuzinho e o Elo Fusível
Por Paulo Roberto Dantas Brandão

Em 1995 eu era presidente da Energipe, então empresa estatal. Belo dia entra esbaforido em minha sala Adalberto Moura, grande figura, que era Diretor de Distribuição da empresa. Nem me cumprimentou e foi logo dizendo: “Paulo! Vou parar a manutenção da rede na cidade. Não tem elo fusível, acabou o estoque e ninguém toma providência”.

Ao que lembrava elo fusível era um fiozinho que como o nome dizia serve de fusível, e devia custar menos de R$ 1,00 a unidade. Pedi explicações, etc., e fiquei mais furioso que meu amigo Adalberto. Rumei para o Suprimento, que funcionava onde hoje é a sede da Energisa. Exonerei logo os responsáveis de suas funções. Telefonei para todo mundo que conhecia no comércio que podia fornecer emergencialmente o material. Em menos de uma hora tinha resolvido a crise.

Chamei meu amigo de infância Tadeu Monteiro, o Tadeuzinho, e o nomeei chefe do suprimento. Na presença dele reuni todo mundo não só do suprimento, do almoxarifado, da licitação, mas quem mais tivesse por perto. E disparei: “No dia que faltar elo fusível, ou um material desses, podem trazer suas carteiras do trabalho. Trago a segurança, cerco isso aqui, e demito todo mundo”. Eu tava uma fera, e dei vazão a todo o meu eu autoritário. Só sei que assustei meio mundo.

Uma semana depois, aplacada a raiva, resolvi ver como Tadeuzinho estava se saindo lá no Suprimento. Cheguei de surpresa. Na sua sala, pendurado em um lugar de honra, estava um “elo fusível”. Perguntei o que era aquilo, e porque aquele material estava pendurado ali, ele se explicou: “Em primeiro lugar eu comprei esse aí com meu dinheiro. Em segundo lugar está aí para não esquecer. Todo dia que chego aqui a primeira coisa que faço é checar o estoque de elo fusível. Tá doido, eu nunca vi você tão brabo”.

Lembrei desse episódio ontem, no enterro de meu amigo Tadeuzinho. Ainda estou chocado. Quero fugir do lugar comum, mas o mundo será menos alegre sem ele.

Texto reproduzido do Facebook/ Paulo Roberto Dantas Brandão.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Meu ídolo, por Lilian Rocha


Publicado originalmente no Facebook/Lilian Rocha, em 16.2.18

Meu ídolo
Por Lilian Rocha

Falar dele é o mesmo que falar de um ídolo, de alguém que você admira muito e sabe que jamais vai conseguir ser igual a ele.

Ele foi meu primeiro professor de Inglês. Com ele, aprendi os dias da semana, os meses do ano, as cores, os números, os pronomes...

Foi meu primeiro professor de Literatura, que recheou minha infância com revistinhas e livros inesquecíveis e me ensinou a gostar de ler e escrever...

Foi meu primeiro professor de Música, que acostumou meus ouvidos, desde cedo, à música de qualidade...

Foi meu primeiro professor de Religião, que respondeu a todos os meus questionamentos, me tirou todas as dúvidas e aumentou a minha fé...

Foi meu primeiro professor de Geografia e História, dono de uma cultura e uma memória invejável, que me ensinou sobre o Brasil e o mundo...

Foi meu primeiro professor de saudade, que me fez amar histórias que eu nunca vivi e lugares que eu nunca conheci...

Foi quem também me ensinou o significado da ética, do respeito e da responsabilidade. E quem primeiro me ensinou sobre romantismo, amor e fidelidade.

Difícil falar de uma pessoa tão culta e possuidor de uma inteligência tão brilhante. Difícil falar de um homem que era, ao mesmo tempo, professor, jornalista, radialista, cronista, pianista...

Mas o mais fascinante pra mim era saber que essa pessoa tão completa cabia todinha numa palavrinha bem pequena, talvez uma das primeiras que aprendi a pronunciar: PAI.

Meu pai sempre foi isso pra mim, uma referência. Referência de responsabilidade, de seriedade, de inteligência, de cultura, de bom gosto musical, de integridade e de fé. Um homem "de palavra", que honrava o que dizia. Um escritor nato, que amava as palavras e se valia delas para chegar ao âmago de todos os que se dispunham a ouvi-lo, seja qualquer que fosse o instrumento: cartas, livros, rádio, jornal, televisão, redes sociais...

Por isso, é também com "palavras" que quero me despedir dele, pois só as palavras têm acesso livre ao coração do outro. E só quem ama as palavras é capaz de ouvir e entender essa estranha linguagem do coração, chamada saudade...

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Lilian Rocha 

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Petrônio Gomes

Foto reproduzida do Facebook/Petrônio Gomes

Texto publicado originalmente no Facebook/Luiz Araújo, em 10 de fevereiro de 2018

Petrônio Gomes
Por Luiz Araújo

Conheci Petrônio Gomes ainda como colega no Banco do Brasil. Logo no primeiro contato, percebi que estava diante de uma personalidade extraordinária, uma enciclopédia de conhecimentos! Trabalhava calado, não jogava "conversa fora" mesmo nos intervalos! Aconteceu que Deus me deu o dom de fazer as pessoas falarem sobre seu mundo interior! Sempre conseguia uma forma de arrancar uma ligeira conversa c Petrônio. Aprendi muito com esses "papos". 

Nas várias emissoras por onde passou, deixou a sua marca de um radialista de escolas. Os programas que produzia e apresentava cativam os ouvintes. Foram lições que formaram uma geração de radialistas! Uma dicção perfeita, um português burilado sem deixar a simplicidade eloquente. 

Uma voz clara e cheia de doçura. Atraente, cativante. Um católico fervoroso, um humanista sem par, um cronista que nos alimentava com a esperança de que é possível criar um mundo. Um memorialista que conhecia as belas coisas do passado que não podem morrer. Era sincero e ousado em suas apreciações, utilizando a ironia em sua forma mais perfeita! Fez parte da equipe do Programa Sementes Musicais patrocinado pela Sofise. Programas que ficaram na memória! Amante dos "clássicos" da música e da literatura, conhecedor da obra dos grandes compositores, dominava a grande música popular e a história de seus criadores. Sempre gostei de enviar comentários sobre as suas ricas postagens! Um "gentleman" que me enviava um retorno que me estimulava, fazendo referência ao meu Programa na Rádio Aperipê! Uma grande honra para mim! O porto natural da vida é a morte, a vida em comunhão com o Criador! Petrônio deixou um vácuo imenso na Cultura de Sergipe e um abismo enorme na alma das pessoas que o conheceram! Tenho a revelar que alguma das minhas paixões se foram com ele… 

Por outro, personagens desse naipe nunca "morrem", apenas desaparecem de nosso horizonte material, pois permanecem para sempre como se estivessem vivos, no Universo de nossa imaginação! Minha solidariedade aos familiares e amigos de " un' uomo d'oro". 

Deus o tenha em sua maior glória!

Texto reproduzido do Facebook/Luiz Araújo

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Lilian Rocha, comunica o falecimento de seu pai, Petrônio Gomes (10/02/2018)


"Toda história de amor tem que ter um final feliz. 

Hoje de madrugada, Nosso Senhor levou meu pai, do jeitinho que eu tinha pedido a Ele, dormindo. 

Sem fazer barulho, Ele o recolheu em Seus braços e o levou ao encontro de minha mãe.

Agora eles estão juntos novamente.

E como numa grande história de amor, vão continuar felizes.

Para sempre". (Lilian Rocha).

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Post de Lilian Rocha, comunicando em seu perfil no Facebook, o falecimento de seu pai, Petrônio Gomes. Foto reproduzida do Facebook/Petrônio Gomes.

Publicação no Facebook > http://bit.ly/2Eky8Qk

Petrônio Gomes

Foto reproduzida do Facebook/Petrônio Gomes, 
postada pelo blog "SERGIPE..."

Texto publicado originalmente no Facebook/ Amaral Cavalcante, em 10/02/2018

Petrônio Gomes

Por Amaral Cavalcante.

Foi-se, para a ansiada vida eterna ao lado do Cristo e da mulher que amava, o maior cronista da vida sergipana. Petrônio Gomes era uma referência de perspicácia e apuro literário que tocou minha adolescência, ainda em Simão Dias. De ouvido pregado na excelente Rádio Cultura de antigamente eu ouvia, religiosamente, sua voz dolente declamar as crônicas poéticas que escrevia com cuidadosa elegância sobre fatos da vida sergipana e jurava um dia conhecê-lo para que ele soubesse que até nos rincões do esturricado sertão sergipano sua voz era ouvida e guardada com amorosa dedicação.

Ao me mudar para Aracaju, na primeira metade dos anos 1960, trouxe o firme propósito de conhecê-lo pessoalmente mas tanto enveredei pelos caminhos da rebeldia juvenil - característica daqueles tempos lisérgicos – que fui deixando para depois o nosso encontro, temendo que a firme religiosidade católica do cronista não aceitasse a minha iconoclastia juvenil. Somente agora, por ocasião da formatação da Revista Cumbuca, curti a emoção de visita-lo para externar minha cultivada admiração e receber a devida autorização para publicar, na revista, duas das suas crônicas imorredouras.

Petrônio merece agora, cujo passamento tornará evidente a falta do seu estro, a publicação de uma Seleta das suas melhores crônicas, remetendo ao futuro em nossas empobrecidas estantes a genialidade sergipana provada em tantos anos de apaixonado labor.

Foi-se o mestre, que fique eternizado o amor que lhe dedicamos e a unânime reverência que lhe prestamos.

Texto reproduzido do Facebook/Amaral Cavalcante.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Morreu, aos 89 anos, o radialista e bancário Petrônio Gomes


Por F5 News

Morreu, aos 89 anos, na madrugada deste sábado (10), o radialista e bancário Petrônio Gomes, em Aracaju. Profissional que marcou a história da comunicação sergipana nas ondas do rádio.

Gomes estava em casa, onde fazia tratamento para problemas de saúde e faleceu enquanto dormia.

O radialista teve sua história na comunicação marcada pela passagem por vários anos na rádio Aperipê AM.

Também publicou crônicas em vários jornais de Sergipe, mostrando sua vertente pela escrita.

O corpo de Petrônio Gomes está sendo velado no Osaf, de onde seguirá à tarde para sepultamento no cemitério Colina da Saudade, às 17 horas.

Texto e imagem reproduzidos do site: f5news.com.br

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Conjunto "Os Invíctus"

"No comecinho… Zé Paulo (baixo), Néry (guitarra solo) Marcos Fontes (guitarra base)
 e Pascoal Maynard (bateria). Na foto: os gêmeos, Heldinho e Gari, 
além de Jorge Guerreiro". (Pascoal Maynard).

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Pascoal Maynard.

Jornalista Orlando Dantas, quando jovem

“Como estou revirando o baú da família, uma foto 3x4 do meu avô materno Orlando Dantas, com toda a sua elegância. Deveria ter lá os seus 18 anos então”. (Paulo Roberto Dantas Brandão).

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Paulo Roberto Dantas Brandão.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Comendador Francisco Correia Dantas


"O Comendador Francisco Correia Dantas, senhor dos Engenhos Vassouras e Môco. Avô do meu avô. Pai de Manoel Correia Dantas, que era pai de Orlando Viera Dantas, que era pai de Yêda Dantas Brandão, minha mãe. Portanto meu tataravô. Era Comendador da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, e por isso era conhecido como "O Comendador". A crônica familiar o coloca como uma pessoa extremamente formal, que ficou órfão cedo e viúvo também relativamente cedo. Do acervo da família que estou a digitalizar". (Paulo Roberto Dantas Brandão).

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Paulo Roberto Dantas Brandão.

D. Fausta Andrade Vieira e José Vieira de Andrade

"Meus tataravós maternos. D. Fausta Andrade Vieira e José Vieira de Andrade, do Engenho Porto dos Barcos, em Riachuelo. Eram pais de minha bisavó, Adelina Vieira Dantas, D. Nenê, avós de mau avô Orlando Dantas, e bisavós de minha mãe, Yêda". (Paulo Roberto Dantas Brandão).

Texto e imagens reproduzidos do Facebook/Paulo Roberto Dantas Brandão.

Clique no link para acessar post original e comentários > http://bit.ly/2Eemc5C