quarta-feira, 15 de março de 2017

Egnaldo do Bandolim: o pai do Bandolim sergipano


Publicado originalmente no site Ajufest, em 25 de julho de 2016.

Viva a Egnaldo do Bandolim: o pai do Bandolim sergipano

13 de Agosto Dia do Pai do Bandolim Sergipano – Há 67 anos, nasceu um dos maiores chorões de Sergipe, o Egnaldo do Bandolim.

Em Sergipe, a agenda de choro ganhará mais uma data importante: 13 de Agosto (sábado), em comemoração ao Aniversário do saudoso Egnaldo do Bandolim, intitulado de Pai do Bandolim Sergipano, que completaria 67 anos. Para celebrar sua memória e importância para cultura Sergipana, o Regional Recanto do Chorinho, composto por Willame (violão), Difan (Bandolim), Saú (Cavaquinho), Souza (pandeiro) e Júlio (Tantã), irá receber os maiores nomes do gênero musical choro do Nosso Estado.

A ideia do evento é promover um Grande Encontro de Chorões, no Bar e Restaurante Recanto do Chorinho, o qual foi fundado, há 28 anos, pelo imortal Egnaldo do Bandolim, e ganhou espaço importante para o engrandecimento e divulgação do choro, sendo o mais tradicional no estilo musical.

Chorões conceituados como, Cláudio (cavaquinho), Alfredo (violão), Zé Vieira (violão 7 cordas), Dão (violão), Valtinho (acordeom), Jr. Do Cavaco, Silvina (cantora), Pisca Viana (bandolim), Inácio (pandeiro), Tabaréu (violão), Odir Caius (flauta), dentre outros participarão da festa que está prevista para iniciar as 13h, no bar que é localizado no Parque da Cidade, Zona Norte de Aracaju e o acesso é livre.

História de Egnaldo do Bandolim.

Egnaldo Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Egnaldo do Bandolim, nascido em 13/08/49, na cidade Malhador – SE, foi um dos maiores precursores do Chorinho em Sergipe. Músico, compositor e bandolinista de choro ingressou na carreira musical ainda na adolescência tocando cavaquinho, na cidade onde nasceu, teve como professor Sr. Manoel Eleotério, no entanto decidiu o Bandolim como instrumento. Nos anos 70, fixou residência em Aracaju, sempre rodeado pelas rodas de choro e de grandes amigos chorões, foi intitulado o Pai do Bandolim Sergipano.

Alcançou popularidade nos anos 80, ao fundar o Restaurante Recanto do Chorinho, inicialmente na Rua Bahia, Siqueira Campos, o qual tinha uma mesa enorme com chorões e seresteiros, um verdadeiro Encontro de Amigos. Em 1998, o Restaurante mudou para o Parque da Cidade e Sr. Egnaldo continuou trazendo com o Bandolim, alegria a todo os frequentadores assíduos do local e amantes do choro. Participou de vários grupos musicais como por exemplo o Conjunto de Cana e Corda, porém depois de algum tempo surgiu o grupo Regional Recanto do Chorinho, que atualmente conta com os chorões: Willame (violão), Difan (Bandolim), Saú (Cavaquinho), Souza (pandeiro) e Júlio (Tantã), e sempre que possível contamos com a presença dos amigos Alfredo (violão), Cláudio (cavaquinho), Dão (violão), Valtinho (Acordeom), entre outros.

Egnaldo, em 2010 lançou o primeiro e único CD, um sonho de anos, com composições de choros próprias como Cascata, Cadarço do Sapato, Daniella e Saudade do Bandolim e de outros artistas, foi uma noite célebre, pois como ele dizia “A música é minha vida, vou morrer tocando chorinho”!

Em 21 de Setembro de 2015, ele deixou a esposa, 4 filhos e 6 seis netos, na saudade eterna partindo para casa do Pai Celestial, e com toda certeza está alegrando todos com a mestria do som dos acordes suaves, indiscutivelmente diferente, de todos os bandolins de outros artistas.

Fonte: Leidinha.

Texto e imagem reproduzidos do site: ajufest.com.br

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