O encantador de aves de rapina.
No Parque dos Falcões, a relação entre Percílio e aves de
rapina é o que mais impressiona Uma das histórias mais fascinantes…
Uma das histórias mais fascinantes do agreste sergipano é a
do franzino Percílio Mendonça Costa, que aos 7 anos ganhou um ovo de carcará.
“Tito (que na verdade é uma fêmea) foi meu primeiro amigo. Só andava no mato
com ele.” Hoje, Tito tem 26 anos e Percílio, 33. Continuam amigos, mas agora a
ave de rapina tem de dividir as atenções do dono com outras 300 aves do Parque
dos Falcões, propriedade de 16 hectares que fica dentro do Parque Nacional na
Serra de Itabaiana, a 45 quilômetros de Aracaju.
O local é bonito, mas o que impressiona é a relação que
Percílio tem com as aves. Além de adestrar aves de rapina, ele cria em
cativeiro espécies ameaçadas de extinção. Para lá, são levadas aves que
sofreram ações predatórias, muitas vezes mutiladas, que não sobreviveriam na
natureza. As com mais sorte, são tratadas por Percílio e voltam para o habitat.
O parque já virou referência para pesquisadores do mundo inteiro, que se
impressionam com algumas técnicas desenvolvidas pelo adestrado.
São 26 espécies de aves, cujas peculiaridades Percílio vai
desfiando para os visitantes. Entre uma informação e outra, Percílio emite sons
estranhos obedecidos prontamente pelas aves. Algumas, como a coruja gigante,
até concordam em subir nas mãos do turista para uma foto. Dá um certo medo ver
um falcão voando sobre a sua cabeça, mas também é impressionante.
Texto e imagem reproduzidos do site: gazetadopovo.com.br
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