Foto reproduzida da SEED
Professor Almiro Oliva numa celebração em família
Texto publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 3 de junho de 2020
Professor Almiro Oliva morre com suspeita de coronavírus
Com suspeita de Covid-19, morreu, nesta quarta-feira (3),
professor Almiro Oliva Alves. Ele tinha 94 anos e estava internado num hospital
de Aracaju. Irmão do saudoso jornalista João Oliva Alves, Almiro era natural de
Riachão do Dantas, tendo sido padre no município sergipano de Carira, na década
de 70.
Após deixar a batina, Almiro Oliva Alves ingressou na rede
estadual de ensino como professor de Filosofia. Ele também era poliglota e
poeta. Casado com Celma Oliva, o educador deixa as filhas Celmira e Mariana,
além de uma netinha. A família não informou o horário e local do sepultamento.
Carira decreta luto
Tão logo tomou conhecimento da morte do professor Almiro
Oliva, o prefeito de Carira, Arodoaldo Chagas, decretou luto oficial no
município por três dias. A Câmara de Vereadores também fez uma homenagem pelos
relevantes serviços prestados à cidade pelo ex-padre. “Estamos muito sentidos.
Professor Almiro foi um divisor de águas para a educação de Carira, tendo
implantado o Educandário Paroquial e ajudado a construir o Ginásio João
Ribeiro”, afirmou o prefeito, que na juventude foi aluno do professor Almiro.
Texto e imagem 2, reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br
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Publicado originalmente na Linha do Tempo do Perfil do
Facebook de Luiz Eduardo Oliva, em 3 de junho de 2020
Amigos e amigas
Faleceu essa madrugada na UTI do Hospital São Lucas com
suspeita de Covid o meu Tio Almiro Oliva Alves. Tinha 94 anos, casado com
Selma. Tinha duas filhas: Mariana e Selmira e uma netinha.
Tio Almiro era ex-padre, considerado um divisor de águas no
desenvolvimento do município de Carira quando foi o primeiro pároco lá nos
longínquos anos 60. Nasceu no Riachão do Dantas, logo adolescente foi estudar
no seminário em São Leopoldo, Rio Grande do Sul onde pretendia ser frade tendo
recebido o nome de Frei Justo, mas depois mudou de seminário é ordenou-se padre
na Catedral de Aracaju. Foi reitor do Seminário Diocesano.
Era poliglota (francês, latim, grego, hebraico, alemão,
inglês) foi também pároco da Igreja São José. Durante anos foi professor da
Faculdade Pio X lecionando dentre outras matérias filosofia. Foi membro do
Conselho Estadual de Educação e ocupou diversos cargos públicos. Mesmo tendo
deixado o sacerdócio continuava um homem de fé. Era poeta, fazia músicas, era
um entusiasta da vida. Um grande homem cheio de sabedoria, carregava a pureza
dos homens bons. Fica a tristeza e a certeza que Sergipe perdeu um de seus
grandes educadores.
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luiz Eduardo Oliva
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