quinta-feira, 4 de junho de 2020

Professor Almiro Oliva morre com suspeita de coronavírus

 Foto reproduzida da SEED

Professor Almiro Oliva numa celebração em família

Texto publicado originalmente no site DESTAQUE NOTÍCIAS, em 3 de junho de 2020

Professor Almiro Oliva morre com suspeita de coronavírus

Com suspeita de Covid-19, morreu, nesta quarta-feira (3), professor Almiro Oliva Alves. Ele tinha 94 anos e estava internado num hospital de Aracaju. Irmão do saudoso jornalista João Oliva Alves, Almiro era natural de Riachão do Dantas, tendo sido padre no município sergipano de Carira, na década de 70.

Após deixar a batina, Almiro Oliva Alves ingressou na rede estadual de ensino como professor de Filosofia. Ele também era poliglota e poeta. Casado com Celma Oliva, o educador deixa as filhas Celmira e Mariana, além de uma netinha. A família não informou o horário e local do sepultamento.

Carira decreta luto

Tão logo tomou conhecimento da morte do professor Almiro Oliva, o prefeito de Carira, Arodoaldo Chagas, decretou luto oficial no município por três dias. A Câmara de Vereadores também fez uma homenagem pelos relevantes serviços prestados à cidade pelo ex-padre. “Estamos muito sentidos. Professor Almiro foi um divisor de águas para a educação de Carira, tendo implantado o Educandário Paroquial e ajudado a construir o Ginásio João Ribeiro”, afirmou o prefeito, que na juventude foi aluno do professor Almiro.

Texto e imagem 2, reproduzidos do site: destaquenoticias.com.br


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Publicado originalmente na Linha do Tempo do Perfil do Facebook de Luiz Eduardo Oliva, em 3 de junho de 2020

Amigos e amigas

Faleceu essa madrugada na UTI do Hospital São Lucas com suspeita de Covid o meu Tio Almiro Oliva Alves. Tinha 94 anos, casado com Selma. Tinha duas filhas: Mariana e Selmira e uma netinha.

Tio Almiro era ex-padre, considerado um divisor de águas no desenvolvimento do município de Carira quando foi o primeiro pároco lá nos longínquos anos 60. Nasceu no Riachão do Dantas, logo adolescente foi estudar no seminário em São Leopoldo, Rio Grande do Sul onde pretendia ser frade tendo recebido o nome de Frei Justo, mas depois mudou de seminário é ordenou-se padre na Catedral de Aracaju. Foi reitor do Seminário Diocesano.

Era poliglota (francês, latim, grego, hebraico, alemão, inglês) foi também pároco da Igreja São José. Durante anos foi professor da Faculdade Pio X lecionando dentre outras matérias filosofia. Foi membro do Conselho Estadual de Educação e ocupou diversos cargos públicos. Mesmo tendo deixado o sacerdócio continuava um homem de fé. Era poeta, fazia músicas, era um entusiasta da vida. Um grande homem cheio de sabedoria, carregava a pureza dos homens bons. Fica a tristeza e a certeza que Sergipe perdeu um de seus grandes educadores. 

Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Luiz Eduardo Oliva

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