Por mais que as “crenças" nos incuta que os anseios de
eternidade faz sentido, ainda assim a dor pela perda das pessoas queridas, que
viveram tanto tempo ao nosso lado, deixa um enorme vazio na alma. Estamos a
viver um trágico período, dominado por um vírus ignóbil que vem ceifando vidas
queridas e valiosas, repentinamente, sem que nos seja dado o direito da
despedida, do acarinho nos momentos finais. Muito trágico mesmo. E por mais que nos coloquemos no lugar de
outros, a nossa dor é nossa, profunda. Assim é a dor por ver partir o bemquisto
e amado Roberto Garcez, carinhosamente Beto, de quem ficará lembranças
marcantes pela sua calma, tranquilidade, amizade, respeito, atenção. Eu o
conheci por volta dos nossos oito anos (temos a mesma idade) e timidamente, nos
sentávamos juntos no mesmo banco escolar no Colegio Brasilia, cuja professora
era nada menos que Selminha, sua irmã. Anos e anos se passaram neste convivio
de colegas, que a amizade se estabeleceu. Tempos depois casei com Armando, seu
primo, fortalecendo os laços já existentes. Acompanhamos a sua felicidade,
sentida pelos filhos e agora pelo neto, por quem o apego e a dedicação eram
evidentes e a quem fará muita falta. E hoje, com a sua partida, o dia está mais
frio, mais sem graça, mais pobre. Estamos todos tristes, apesar de saber que,
pela sua essência, estará em um bom lugar. Saudades, Beto Garcez!
Texto enviado via e-mail por Lygia Prudente Maynard Vieira
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