quarta-feira, 6 de junho de 2018

Dom Luciano José Cabral Duarte (1925 - 2018)


Publicado originalmente no site infonet/blogs/ivanvalenca, em 06/06/2018

Albano despede-se de d. Luciano Duarte

Por Ivan Valença

Em artigo publicado neste final de semana, na Imprensa de Aracaju, o dr. Albano Franco despediu-se de Dom Luciano José Cabral Duarte, Arcebispo Emérito de Aracaju, de quem era grande amigo. Destaca o ex-governador Albano Franco: “Intelectual brilhante, servo de Deus, irretocável e missionário incansável a serviço da Igreja Católica, D. Luciano Duarte na sua brilhante trajetória eclesiástica, conseguiu realizar com brilhantismo, tudo aquilo a que se propôs em benefício do catolicismo e do ser humano, especialmente da gente sergipana”. Escreveu mais adiante: Orador sacro de renome internacional, encantou plateias por esse mundo afora, convertendo incréus ao levar a Palavra de Deus por onde andou. Educador renomado criou faculdades e foi um batalhador incansável pela fundação da Universidade Federal de Sergipe, quer como membro respeitado do Conselho Federal de Educação utilizando de seus enorme prestígio no âmbito dos poderes de Brasília. Está aí a UFS, há exatamente 50 anos, cumprindo seu importante papel na formação de profissionais indispensáveis ao desenvolvimento de Sergipe!  E finaliza: “Amigo da minha família, em algumas oportunidades tive a fortuna de assistir conversações de elevado nível sobre ciência, política e religião entre Dom Luciano e Dr. Augusto Leite, meu avô. Eram amigos! Ele – Prelado Emérito da Igreja Católica – e Dr. Augusto Leite – Pai da Medicina Sergipana! Que Deus os tenha em sua glória”

*********************************************

D. Luciano já era Cardeal

Ainda sobre D. Luciano Duarte, falecido aos 93 anos a semana passada, o Padre Walterwan, que é Secretário do Rotary Clube de Aracaju Norte, fez uma revelação: D. Luciano morreu com o título que sonhava. Ele era Cardeal já há algum tempo, embora “in pectore”. Isto é, o Papa o homenageou cardeal mas manteve em segredo esta nomeação, daí porque in pectore. Quando foi nomeado, D. Luciano deveria se mudar para Brasília, já que o cardinalato teria que ser executado na Capital Federal. Ocorre que naquele momento d. Luciano já começava a desenvolver o mal de Alzheimer. Tal fato foi comunicado ao Papa de então, mas o Papa não anulou a nomeação apenas não o tornou público.  

Texto reproduzido do site: infonet.com.br/blogs/ivanvalenca

Nenhum comentário:

Postar um comentário