Publicado originalmente no site infonet/blogs/ivanvalenca,
em 06/06/2018
Albano despede-se de d. Luciano Duarte
Por Ivan Valença
Em artigo publicado neste final de semana, na Imprensa de
Aracaju, o dr. Albano Franco despediu-se de Dom Luciano José Cabral Duarte,
Arcebispo Emérito de Aracaju, de quem era grande amigo. Destaca o ex-governador
Albano Franco: “Intelectual brilhante, servo de Deus, irretocável e missionário
incansável a serviço da Igreja Católica, D. Luciano Duarte na sua brilhante
trajetória eclesiástica, conseguiu realizar com brilhantismo, tudo aquilo a que
se propôs em benefício do catolicismo e do ser humano, especialmente da gente
sergipana”. Escreveu mais adiante: Orador sacro de renome internacional,
encantou plateias por esse mundo afora, convertendo incréus ao levar a Palavra
de Deus por onde andou. Educador renomado criou faculdades e foi um batalhador incansável
pela fundação da Universidade Federal de Sergipe, quer como membro respeitado
do Conselho Federal de Educação utilizando de seus enorme prestígio no âmbito
dos poderes de Brasília. Está aí a UFS, há exatamente 50 anos, cumprindo seu
importante papel na formação de profissionais indispensáveis ao desenvolvimento
de Sergipe! E finaliza: “Amigo da minha
família, em algumas oportunidades tive a fortuna de assistir conversações de elevado
nível sobre ciência, política e religião entre Dom Luciano e Dr. Augusto Leite,
meu avô. Eram amigos! Ele – Prelado Emérito da Igreja Católica – e Dr. Augusto
Leite – Pai da Medicina Sergipana! Que Deus os tenha em sua glória”
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D. Luciano já era Cardeal
Ainda sobre D. Luciano Duarte, falecido aos 93 anos a semana
passada, o Padre Walterwan, que é Secretário do Rotary Clube de Aracaju Norte,
fez uma revelação: D. Luciano morreu com o título que sonhava. Ele era Cardeal
já há algum tempo, embora “in pectore”. Isto é, o Papa o homenageou cardeal mas
manteve em segredo esta nomeação, daí porque in pectore. Quando foi nomeado, D.
Luciano deveria se mudar para Brasília, já que o cardinalato teria que ser
executado na Capital Federal. Ocorre que naquele momento d. Luciano já começava
a desenvolver o mal de Alzheimer. Tal fato foi comunicado ao Papa de então, mas
o Papa não anulou a nomeação apenas não o tornou público.
Texto reproduzido do site: infonet.com.br/blogs/ivanvalenca
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