Século XX.
Meu Sertão.
Asa Branca.
Assum Preto.
Publicado originalmente no site da SECULT, em 26 de junho de 2017.
Disputa apertada marca a primeira semifinal no Arraiá do
Gonzagão
Em mais uma noite de festa, famílias comparecem fomentando
as tradições das juninas
As quadrilhas juninas carregam mais do que a beleza das
roupas, a música, os movimentos precisos e a alegria da dança. Na maioria das
vezes, há uma tradição familiar, que as tornam ainda mais bonitas e unidas
neste propósito. Neste domingo, 25,
famílias lotaram o Arraiá do Gonzagão, mais uma vez, para acompanhar a primeira
etapa semifinal do concurso de quadrilhas que definiu as três primeiras
finalistas desta edição.
As quadrilhas Século XX, Asa Branca e Meu Sertão receberam
as maiores notas dos jurados e foram selecionadas para a grande final do
concurso que acontece na quarta-feira, 29 de junho. Também se apresentou na
noite a Quadrilha Assum Preto, e a quadrilha Chamego Bom foi desclassificada
por não comparecer ao evento.
Criada no Conjunto Augusto Franco há 32 anos, a quadrilha
Asa Branca não mediu esforços para fazer bonito em casa. “Fizemos algumas
alterações para a apresentação desta noite, para trazer surpresas novas, e
ficamos muito felizes por ver que nosso trabalho está dando certo e sendo bem
aceito pelo público e pelos jurados”, afirmou o marcador André Camilo.
Feliz com a classificação, a presidente da Meu Sertão, Maria
Vaneide dos Santos, conta que a força da quadrilha também vem das tradições
passadas por gerações. “Na quadrilha tem
irmãos que dançam juntos, pais, filhos, tios, sobrinhos, é um grupo bastante
familiar. Acho que a cultura só sobrevive quando é passada de pai para filho, e
nas quadrilhas mais ainda, porque quando o pai ou a mãe gosta, é difícil que o
filho não vá se encantar também”, defendeu.
O mesmo comprova a integrante da Assum Preto, Roseane
Pereira Melo, sobre o que a motivou a dançar. “Meu interesse em participar de
quadrilhas juninas foi despertado através de minha mãe, que dançava quando eu
era criança. Comecei a dançar com 14 anos, lembro que na primeira vez estava
muito nervosa, mas depois me apaixonei e danço há sete anos”, contou.
Público de todas as idades
A tradição familiar que envolve os concursos não está
presente só entre os quadrilheiros. Boa parte do público que acompanha as
apresentações aprendeu a gostar das quadrilhas desde criança, e ensina aos
filhos quando adultos. Acompanhada dos filhos, a psicóloga Marta Santana, conta
que sempre acompanhou os concursos. “O pai de meus filhos dançava quadrilha, então
eles assistem desde pequenos. Acho importante que eles venham no sentido de
conhecer quadrilhas, e aprender a gostar da nossa cultura”, afirmou.
O funcionário do Tribunal de Justiça, Edivânio Dantas,
também trouxe a filha de quatro anos para apreciar o evento. “Fui criado
acompanhando os concursos de quadrilhas aqui do bairro. O Gonzagão tem um
ambiente muito familiar, pois há anos que venho e nunca teve confusão. Acho
importante a presença das crianças porque a cultura de um estado, de um local,
é passada de geração para geração, e se as crianças não acompanharem essa
cultura, ela vai sendo perdida e esquecida”, opinou.
Próximas datas
No dia 28, será a vez das quadrilhas Amor Caipira,
Retirantes do Sertão, Xodó da Vila, Unidos em Asa Branca e Pioneiros da Roça,
disputarem vagas pela final. O Arraiá do Gonzagão faz parte do Encontro
Nordestino de Cultura, evento promovido pelo Governo do Estado, através da
Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com patrocínio do Banese Corretora de
Seguros, Caixa Econômica Federal e apoio da Unit, Maratá, Sebrae, Fundação
Aperipê, Secretaria de Estado do Turismo e Assembleia Legislativa. Participaram
do evento a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a
Polícia Militar, Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, Defesa Civil,
Secretaria de Estado da Saúde, Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
Secretaria de Inclusão Social, Secretaria de Comunicação, Emsetur, Pacific
Eventos e BHS Eventos.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário