A turista Cláudia Araújo ficou encantada com os artigos juninos.
Desde o mês de maio, o colorido dos vestidos e itens juninos enfeita o mercado.
O vendedor Luiz Alves vende as tradicionais sandálias há dez anos.
Fotos: Marco Vieira.
Publicado originalmente no site da PMA, em 19/06/2017.
Artigos juninos atraem visitantes e enchem de cor os
Mercados Centrais
Para os sergipanos, mês de junho é sinônimo de vestido de
chita, sandálias de couro, comidas típicas e aquele forrozinho pra ninguém
ficar parado. Em Aracaju, toda essa tradição se mantém forte nos Mercados
Centrais da cidade. Basta chegar lá para entrar no clima da festa.
O colorido dos vestidos de chita dão o tom nos mercados
Thales Ferraz e Antônio Franco desde o mês de maio. Por lá, há opções para todas as idades e
gostos, além de acessórios diversificados.
O vendedor Bonfim Melo herdou da mãe o armarinho localizado
no mercado Thales Ferraz e também o gosto por vender produtos juninos. Todos os
anos, o local se transforma em ponto de venda de vestidos, bandeirolas, chapéus
e acessórios, como tiaras e laços.
"Começamos a vender no dia 15 de maio e em menos de um
mês vendemos quase tudo. Os turistas adoram quando veem o colorido dos vestidos
e os próprios aracajuanos mantêm o hábito de comprar roupas e acessórios
juninos no mercado. A gente faz questão de manter a tradição viva", disse.
Já no box do comerciante Jorge Melo, além das roupas
juninas, há várias opções de artesanato, como peneiras decoradas e espantalhos,
tudo confeccionado por sua família. Segundo ele, a produção das peças começa no
início do ano e só para no final do mês de junho. O investimento é alto e este
ano foi de R$ 80 mil, mas o retorno é garantido.
"Os turistas ficam encantados pelos vestidos e levam
muita coisa de decoração. Como é a gente mesmo que produz, temos um preço bom e
todo mundo compra. Meus produtos decoram hotéis, escolas e lojas de Aracaju e
eu ainda vendo para outros estados, como Bahia e Pernambuco", comemorou.
Natural da cidade de Alagoinhas, na Bahia, Cláudia Araújo
ficou encantada com o artesanato junino encontrado no mercado Thales Ferraz e
fez questão de garantir pelo menos um acessório para sua festa. "Aqui tem
coisas lindas, mas a peneira toda decorada chamou muito a minha atenção, nunca
tinha visto. Tem tanta coisa linda que dá vontade de levar tudo para
casa", elogiou.
Para montar trajes juninos, precisa ter a tradicional
sandália de couro, conhecida popularmente como "priquitinha". O baiano Luiz Alves é um dos vendedores desse
item que não sai do pé dos sanfoneiros e forrozeiros. Há 40 anos em Sergipe, há
dez vendendo as sandálias no mercado Antônio Franco, ele contou o porquê de
comercializar esse item.
"Vende o ano inteiro, ainda mais nesse período que todo
mundo quer usar. Vendo para criança e até adulto, faço questão de vender
priquitinha porque a nossa arma é a tradição", destacou.
Serviço
Que tal dar uma voltinha pelos mercados e garantir os itens
juninos que faltam para o seu arraial? Os mercados Thales Ferraz e Antônio
Franco funcionam de segunda a sábado, das 6h às 17h. Já no domingo, eles abrem
das 6h às 12h.
Por lá, além de trajes juninos, há uma diversidade de
artesanato local, comidas típicas e diversos bares e restaurantes onde é possível aliar a
culinária a um belo cenário e o som do autêntico forró.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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