domingo, 30 de julho de 2017

Zé Américo do Campo do Brito

Foto: Portal Infonet.

Zé Américo do Campo do Brito conta como iniciou no forró

Amante do autêntico forró tradicional, Zé Américo do Campo do Brito é um dos sanfoneiros conhecidos em Aracaju. O Portal Infonet esteve no restaurante do sanfoneiro para bater um bate papo com ele sobre o início da sua carreira.

Segundo ele, a paixão pela sanfona veio desde pequeno quando ainda tinha 10 anos de idade.  “Desde os meus 10 anos eu já assistia os reisados. Ia pros leilões onde tinha sempre um forrozeiro para fazer a abertura e eu lá no canto ficava pertinho da parede com os sanfoneiros. Ai eu fui me acostumando e quando o cara cansava, eu pegava no triângulo, pegava na zabumba, mas eu sempre de olho mesmo na sanfona”, diz.

Para Zé Américo, o dia mais importante foi quando conseguiu adquirir a tão sonhada sanfona. “Eu já estava juntando dinheiro, comprei carneiro, comprei uma vaca, fui juntando dinheiro e aí uma certa vez comprei uma sanfona quando tinha 14 anos. Comprei a sanfona, um bumbo, triângulo e um pandeiro. Comecei brincando e com 90 dias eu já fui tocar no leilão. Meu pai era famoso, era amigo de políticos, fazia roça no terreno daqueles fazendeiros famosos e também era comerciante. O primeiro leilão a cota deu 18 mil reis, um dinheiro absurdo. No leilão quando dava muito, quando era de gente bacana, dava doze, oito e até 6 mil réis e esse leilão deu 18 mil réis”, diz.

Segundo ele, a sanfona foi comprada semi-nova pelo mesmo preço adquirido no leilão.  “A sanfona foi comprada também por 18 mil réis. O primeiro cachê que eu fiz foi 18 mil réis, o número da minha sorte. Eu comecei fazer cachê e aí chegou a época de viajar para São Paulo, pois eu tinha que aprender, mas eu queria ser motorista de caminhão e garçom, porque aqui não tinha campo na época. Já nos anos 70 eu viajei pra São Paulo, já fui com emprego marcado, e dei continuidade a tudo que eu queria e sonhava como o meu primeiro CD. O primeiro CD gravado foi o ‘Sonho do agresteiro, depois veio 'A velha Casa de farinha' e o terceiro ‘Forrozando nos Mercados’. Este último retratou a beleza dos mercados de Aracaju”, relata...

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/saojoao2012

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